De Santos a Santa Apolónia, à Cinemateca, e pela Baixa de Lisboa.
Da cota 05m à cota 45m, 24km + 8km pelo centro da cidade.
Este sábado, excepcionalmente, não tive trabalho para fazer. De maneira que foi totalmente dedicado para lazer. Um amigo telefonou-me para ir tomar um café com ele, na "Tasca da Rosa", localizada na inclinadíssima Calçada dos Cesteiros, nas traseiras da estação de Santa Apolónia.
(Podem ver aqui a inclinação da rua, pois a máquina fotográfica estava na horizontal. Uns bons 20%)
O percurso até Santa Apolónia é plano, a 3.5km de casa, mas os últimos 50m na Calçada dos Cesteiro (a caminho da Feira da Ladra) intimidam até o Armstrong, pelo que a bicicleta vai "à mão". Sem stresses, sem pressas, poie é fim-de-semana.
O dia estava tão bom, que depois do café, fomos dar uma volta pela lindíssima Alfama, agora mais recuperada e de cara lavada que nunca. Um bairro excepcional, com gente típica, muito típica. Os turistas adoram isto. E eu também ... de bicicleta pelas vielas e travessas.
À noite ... "woodstock". O documentário de Scorcese, de 1970, sobre o mítico concerto que moveu milhões e juntou ídolos num espaço único. Na Cinemateca, claro.
(A minha máquina, estacionada no átrio da Cinemateca, com autorização dos porteiros, e vigiada por estes).
De salientar que estas sessões de verão da cinamateca são ao ar livre, na esplanada interior. 3€ por 2 horas de cinema de excelente qualidade, com direito a uma cerveja :)
No final da noite, pelas 01:00h, passagem pelo Bairro Alto, que fica logo ali ... em cima :)
Hoje, domingo, passeio pela Baixa para ir ver a exposição sobre o Terramoto de 1755 e a recuperação urbanística da cidade. Uma exposição excepcional na Praça do Comércio, sobre o passado, o presente e o futuro desde espaço e da cidade. Grátis aos domingos :)
(A minha bicicleta estacionada e trancada no interior do espaço, junto às casa de banho, espaço vigiado pelos porteiros)
Nesta fase em que não existem parques para bicicletas, a melhor alternativa é estacionar a bicicleta em zonas seguras e vigiadas. De preferência, visíveis todo o tempo, como no Picoas plaza.
Ao final da tarde, passeio pela Baixa da cidade, Rossio e zonas circundantes.
Um fim-de-semana cultural, divertido, e de baixíssimo custo. Chama-se a isto "qualidade de vida". Ainda para mais com bom tempo. De aproveitar, antes da chegada definitiva do outono
Paulo Santos
1459 km de bicicleta na cidade de Lisboa, como meio de transporte, desde 01.01.2008
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