O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


1 Outra reportagem
2 Outra reportagem
3 Outra reportagem
4 Outra reportagem
5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dias 071 e 072 - 26 e 27/04/2008

Pouco ou nada de novo por estes dias. Fim-de-semana é tempo de descanso e de organizar ideias. Deslocações até à Baixa de Lisboa e tempo para conversar com um grande apaixonado pela cidade de Lisboa e as bicicletas.

De minha casa ao Rossio são 2 km, por isso é demasiado fácil ir até lá de bicicleta. Mas para os que dizem "Assim também eu", em vez de gastarem a garganta neste tipo de comentários, porque não começar a agir, e a provar a si mesmos que realmente, andar de bicicleta em muitas zonas da cidade de Lisboa é mesmo para qualquer um.

Paulo Santos (mais um utilizador diário de bicicleta, em Lisboa)

Cumprimentos

Dia 070 - 25/04/2008

SANTOS » SANTA APOLÓNIA » ROSSIO » MARQUÊS » ROSSIO » SANTOS

Um dia excepcional a pedalar pela cidade de Lisboa. 22 kms feitos praticamente sem esforço, e a um ritmo de passeio.

Pelas 13:00h fui almoçar com um amigo à Calçada dos Cesteiros, em Stª Apolónia. Depois de uns Carapaus bem regados, a meio da tarde, dei-lhe boleia para a Rua Augusta.

Leram bem, boleia. Pela primeira vez transportei um passageiro sentado no meu porta-bagagens. Em plano, só custa no arranque por causa do equilíbrio, mas depois é sempre a andar, com pouco mais esforço do que quando pedalo sozinho. Pelo caminho ainda assobiámos a música do "Verão Azul". Lembram-se? Foi sem dúvida uma experiência interessante. Apesar de já o ter feito noutras cidades europeias, foi a primeira vez que o fiz em Lisboa. Uma experiência engraçada a repetir. E porque não? Por vezes é agradável, sentirmo-nos crianças outra vez.

Hoje o Rossio estava cortado ao trânsito por causa das comemorações do 25 de Abril. Estava animado e cheio de gente. Nenhum automobilista se queixou do corte. Pergunto-me porque não se experimenta cortar mais vezes o Rossio ao trânsito. Será que a justificação PESSOAS não é tão ou mais importante que um ANIVERSÁRIO? Se se fecha o Rossio para celebrar a democracia, porque não se fecha para celebrar a qualidade de vida?

Às 18:30 acabei por ir até ao Marquês participar no passeio da Massa Crítica. Foi a primeira vez. Um passeio alegre, onde revi caras conhecidas e conheci outras tantas novas. A volta foi pelo Príncipe Real, Largo do Camões, Cais do Sodré, Praça do comércio, e terminou no Rossio. Por lá, acabei por aceitar a oferta generosa para beber uma ginginha.

(foto de grupo na Praça do Comércio)

Antes de ir para casa, ainda houve tempo para acompanhar os últimos resistentes da Massa Crítica até ao Marquês, onde nos despedimos (hoje subi a Av. da Liberdade por duas vezes).
Depois, regresso a casa pelo Rato e Rua de São Bento.

Um dia numa Lisboa diferente, com pouquíssimos carros, mas muita, mesmo muita gente. Estou convicto de que é possível atrair multidões ao centro da cidade, sem ser apenas num dia de celebração de algo do passado (sem dúvida importante), mas sim para celebrar o presente, a qualidade de vida e o facto de termos uma cidade excepcional em vários aspectos: históricos, culturais, arquitectónicos, gastronómicos, climatéricos e claro, aquilo que os especialistas chamam de património imaterial: uma gente do melhor que há !!!!!

Bom fim-de-semana a todos.

Paulo Santos.

Dia 069 - 24/04/2008

SANTOS » AMOREIRAS » Av. ALMIRANTE REIS » CID. UNIV. » AMOREIRAS » CID. UNIV. » SANTOS

Não quero parecer pretensioso, mas hoje voltei a estebelecer uma marca pessoal: 28 kms percorridos de bicicleta, num dia útil, pela cidade de Lisboa. E não pensem que faço de propósito, só para acrescentar kms a este projecto. À Quinta-feira dou 7 horas de aulas, a 3 turmas, na Escola Profissional. Pelo meio costumo ir almoçar à cantina da Cidade Universitária e voltar à escola para mais 4h de aulas de tarde. Mas hoje foi um dia diferente, por duas razões:

1º) Fui convidade pela TvNet.pt para ir dar uma entrevista sobre a cidade de Lisboa e as bicicletas. É uma TV exclusivamente online, com emissões em directo. Mais um forte apoio na conquista de uma cidade mais ciclável, mais moderna, com mais qualidade de vida e menos poluída.

2ª) Hoje esteve um final de tarde excepcional. 25ºC marcavam no termómetro do meu ciclómetro. Por isso resolvi não ir direito para casa, mas voltar à cantina da Cid. Univ. para jantar com a rapaziada da tertúlia com que por lá me costumo encontrar. Até no relvado da esplanada me deitei um pouco, para apreciar este clima fabuloso. Um fim de tarde excepcional, à conversa com outros, que como eu, apreciam as coisas simples da vida.

Maiores cumprimentos e boas pedaladas pela cidade.

Paulo Santos.

Dias 067 e 068 - 22 e 23/04/2008

SANTOS » RÊGO » CID. UNIV. AMOREIRAS » SANTOS

2/3 deste projecto já estão concluídos. Pelo menos, no que refere à parte das pedaladas. Claro que ainda falta (e muito) a parte de engenharia. Estou cada vez com mais ideias de como começar a tornar a cidade mais ciclável e de como estimular mais gente a utilizar a bicicleta nas suas deslocações diárias. Gradualmente, sem choques para a cidade.

3 curiosidades:

1ª) Hoje pela primeira vez ía tendo um acidente ..... com outro ciclista :D . É verdade, na rua de São Paulo sai-me um ciclista disparado de um rua à direita (tinha prioridade, portanto :)), e não chocámos por pouco. Valeu o valente sorriso que disparámos um contra o outro :)

2ª) Esta foi uma foto tirada hoje no estacionamento do edíficio de escritórios no Rêgo, onde sou colaborador. Foi criado há duas semanas um espaço para veículos de duas rodas. Podem ver que a minha não é a única bicicleta lá estacionada :)



3ª) Apanhei dois estrangeiros (de idade) a pedalar em velocidade de passeio, pela Av. 5 de Outubro, por volta das 15:00h. Isto significa que não estamos sós nesta luta :)




Por fim, de salientar que já há muito tempo que não me sinto só a pedalar pela cidade, pois todos os dias me cruzo com gente a pedalar pela cidade, bem como bicicletas amarradas a qualquer coisa que seja amarrável :)

Penso que estará a aproximar-se a altura de fazer um estudo de tráfego ... de bicicletas na cidade de Lisboa. Talvez contar as bikes que passam pelo Rossio ou pelo Terreiro do Paço. Ou pelos dois. Ou por outras zonas da cidade. Conto com as vossas sugestões.

Um grande, grande abraço deste vosso amigo.

Paulo Santos

Dia 066 - 21/04/2008

SANTOS » CID. UNIVERSITÁRIA » CHELAS » CID. UNIVERSITÁRIA » SANTOS

Record pessoal: 27 km de bicicleta pela cidade de Lisboa num só dia. Com uma particularidade: hoje, o regresso a casa fez-se já de noite, pelas 21:00h, depois de duas horas de desportos de combate, que pratico no estádio universitário. Confesso que estava com ideias de voltar para casa de metro, deviso ao cansaço, mas pensei: já que estou no planalto central da cidade, à cota 100m, regressar a Santos é quase sempre plano ou a descer.

Dito e feito: devagar (15 km/h) lá segui eu pela Av. 5 de Outubro até ao saldanha, a usufruir de uma avenida com pouco tráfego a esta hora, e pouca poluição. Um brisa fresca batia-me na cara e mais fresca ainda quando saí do planalto central e comecei a descer até ao Marquês de Pombal, pela Fontes Pereira de Melo, usando a via de BUS, a esta hora com muito menos movimento.
Daí segui para o Rato e depois foi sempre a descer a Rua de São Bento até casa. Sempre pela estrada. Nem uma gota de suor :)

Foi um bom regresso às pedaladas, após uns dias parado por causa do mau tempo.

Cumprimentos.

Paulo Santos.

Dia 065 - 16/04/2008

SANTOS» RÊGO » CIDADE UNIV. » AMOREIRAS » SANTOS

Hoje foi um dia típico de um engenheiro free-lancer. De manhã fui até ao gabinete de engenharia no Rêgo, onde faço trabalhos na área da Modelação Digital de Terrenos, depois almocei na Cantina Velha da C.U., e de tarde fui dar aulas às Amoreiras.

Mas o dia rendeu por dois pormenores:

1º) estavam 5 veículos de duas rodas, à entrada da cantina (apesar de um deles ter motor de combustão interna :)). É notório o aumento do número de utilizadores deste típo de veículos, na cidade, à medida que o tempo passa.


2º) Na escola profissional, a minha bicicleta já não é a única no parque de estacionamento. Uma outra, pertencente a um trabalhador do Instituto Geográfico Português (com instalações no mesmo espaço) estava também amarrada a um poste.

O melhor que podemos fazer na nossa vida não é tentar ensinar os outros à força ou impor-lhes a nossa vontade, mas sim dar o exemplo nós próprios. AGINDO com consciência e estimulando os outros a seguir o exemplo.

Deixo aqui apenas um cheirinho daquilo que é o meu stress do dia-a-dia, a pedalar por aquela que é considerada o 3º melhor sítio do mundo a visitar em 2008. E não sou eu que o digo !!!


Cumprimentos.

Paulo Santos.

Dia 064 - 15/04/2008

SANTOS » RÊGO » CID. UNIVERSITÁRIA » AMOREIRAS » SANTOS

Mais um dia a pedalar em Lisboa. Mais 16 km de puro prazer :) (agora já começo a ser suspeito de dizer estas coisas). A cidade de Lisboa é igual a tantas outras no que toca ao relevo. Com a vantagem de ter um planalto central que ocupa dois terços da área urbana da cidade.

Estou completamente rendido a este meio de transporte na cidade. Sem pressas e sem cansaço, chego aos sítios que preciso. 1:15h a 1:30h é o que gasto em média com deslocações dentro da cidade, usando a minha bicicleta. 15 a 20 km é o que faço diariamente. Em 3 ou 4 troços. Carrego comigo o computador portátil, num dos alforges. No outro, algum equipamento anti-furos e sempre a T-shirt ou camisa lavada para mudar assim que chego aos gabinetes de engenharia ou às escolas. Estes ficam no planalto e para lá chegar, suo um pouco. Ainda hei-de ver na cidade um qualquer sistema implantado pela Câmara para me ajudar a chegar lá cima, rapidamente e sem esforço. Por ora, a técnica de passar uma água pelas axilas, mudar de camisa e colocar um perfumezinho no corpo, vão dando para passar despercebido que sou um utilizador diário de bicicleta :)

Maiores cumprimentos.

Paulo Santos.

Dia 063 - 14/04/2008

SANTOS » CID. UNIVERSITÁRIA » RÊGO » PICOAS » SANTOS

De volta às pedaladas a sério pela cidade de Lisboa, cumpri hoje mais 16.5 km de bicicleta.
A facilidade em pedalar pelo planalto da cidade é cada vez mais notória. Só custa mesmo lá chegar. Mas custa, não em grande esforço físico, mas apenas em suor. Continua a ser a única desvantagem na utilização diária deste modo suave de transporte na cidade de Lisboa, mas que se resolve com um muda de roupa, e uma águita pela zona das axilas :).

Já tenho uma lista de algumas cidade Europeias, semelhantes a Lisboa no que respeita à orografia. Cidades com colinas, com desníveis a vencer pelos ciclistas, mas onde as pessoas tiveram uma mãozinha da câmara municipal, que lhes criou algo que lhes permite vencer essas diferenças de cotas com a sua bicicleta. Levar as pessoas e respectivas bicicletas para um ponto alto e daí, é sempre plano ou a descer ...

Já agora, em Barcelona é possível utilizar a bicicleta no metropolitano em 3 ou 4 períodos ao longo do dia útil. Por cá, só a partir das 20:30h. Quem sabe se os responsáveis do Metropolitano de Lisboa não estariam disponíveis para fazerem alguns testes, com bicicletas, noutros horários? A ver se os contacto nesse sentido.

Hoje fui tomar um cafezinho com outros 2 utilizadores diários de bicicleta. Abancámos na esplanada do Maracanã, no Saldanha, às 18:30h, a trocar impressões sobre as bicicletas e sobre projectos para o futuro. Falámos bem de tudo acerca das bikes e da cidade, e nem por um minuto se notou no nosso discurso um réstia de arrependimento por termos assumido este "modo de vida". E até se falou no exemplo que damos aos outros, de como os influenciamos e incentivamos a fazer o mesmo. E de como se vêm cada vez mais bikes pela cidade.


Já agora, saliento aqui mais uma atitude de total ignorância e falta de respeito pelo ambiente, pela cidade e pelos modos suaves de transporte e desconhecimento da quantidade de gente que se está a afectar. Aqui fica a nova coqueluche do Parque das Nações. Passados 10 anos de ter sido inaugurado, aquele passadiço ribeirinho foi proibido aos utilizadores de bicicleta. Porquê, é a pergunta que fica.

(Sinal de proibição a bicicletas)

Felizmente, como foi verificado, este sinal não tem nas suas traseiras o registo camarário (e espero que não venha a ter), pelo que não tem qualquer valor legal. Por isso ... :)

Boas pedaladas a todos os que têm o privilégio de o querer e poder fazer.

Paulo Santos

Dias 061 e 062 - 12 e 13/04/2008

SANTOS » CID. UNIVERSITÁRIA » SANTA APOLÓNIA » SANTOS


Este sábado pedalei quase tanto como nos dias úteis: de manhã cedo, pelas 9:00h, saí de casa em direcção ao Estádio Universitário, para o treino de futebol (8,0 km). Almocei na cantina (1 km) e depois de almoço fui tomar um café com uns amigos a Santa Apolónia (9 km), seguindo pelo planalto da cidade até ao Saldanha, descendo à Baixa e seguindo depois até Santa Apolónia. Depois, regresso a casa pelas 15:30h (3 km). 22 km feitos num sábado. Sem stresses e sem trânsito.



Hoje, fui dar a voltinha de domingo de manhã, até à Praça do Comércio, onde aproveito para comprar mais uns discos de vinil. Boa música para ouvir enquanto trabalho em casa.




Um grande abraço a todos.

Paulo Santos.

Dia 060 - 11/04/2008

SANTOS » RÊGO » PICOAS » BAIXA » SANTOS

Esta semana ainda não tinha andado de bicicleta, por causa do clima. Como não tenho protecção de chuva, optei por usar os transportes públicos da cidade por estes dias.

Estava a desesperar, confesso. Senão vejamos:

1º) Na passada terça-feira demorei 1:05h para ir de Santos ao Rêgo, quando de bicicleta costumo demorar 45 minutos. Desespero total :(
2º) Como não tenho feito exercício físico, sinto-me mais "pesado", algumas dores nas rótulas (que costumava sentir andas de iniciar este projecto) e musculos mais tensos.
3º) O nível de stress aumentou drasticamente. Sinto-o através de um aumento da tensão no músculo cardíaco, respiração forçada, maior irritabilidade em pequenas situações, dificuldade em adormecer à noite.
4º) A semana passada, apesar de ter pedalado por Barcelona, não o fiz com tanta intensidade como costumo fazer em Lisboa. Dá-me ideia que uma cidade completamente plana não tem o impacto físico e psicológico como pedalar por Lisboa. Até parece que subir e descer a cidade dá uma certa realização pessoal, maior que em qualquer outra cidade. Serão afinal as colinas uma grande vantagem ? :)

Hoje pela manhã, já quase em desespero total, saí de bicicleta. Percorri as ruas e avenidas do costume até chegar ao Rêgo. Apanhei um pouco de chuva miudinha, que só teve um impacto ainda maior no gozo de pedalar pela cidade, além de me ter ajudado a refrescar um pouco, permitindo-me suar um pouco menos que o costume. Quase nada, mesmo.

Depois, almoço na Cantina Velha e regresso a picoas para ceder uma entrevista para a RTP2 no Centro de Informação Urbana de Lisboa.

Regresso a casa ao final da tarde, com passagem pela Biclas.com, para descobrir que eles estão a vender mais bicicletas dobráveis que nunca. Estava naquele preciso momento a chegar uma nova remessa delas. Parece que há por aí cada vez mais gente com vontade de começar a melhorar a sua qualidade de vida e a contribuir para um ambiente melhor na cidade.

E assim recuperei de uns dias de stress sem pedalar, percorrendo 18 km em pouco mais de uma hora, em 4 troços. Só uma curiosidade: demorei, pela Av. 5 de Outubro, a um ritmo calmo, 12 minutos da Cidade Universitária a Picoas (Picoas Plaza). Fiquei bastante surpreendido com estes tempos, pois nunca os tinha contabilizado neste percurso. E apenas 3 km separam estes dois locais. Parece muito mais, quando se pensa nele. Afinal, a cidade não é assim tão grande para se andar de bicicleta.

Viva as bicicletas na cidade de Lisboa. Um brinde a isso.

Paulo Santos.

Dia 059 - 06/04/2008

No passado domingo fui dar um pequeno passeio pela Baixa até ao Chiado com dois amigos de longa data que resolveram, ao fim de muitos anos, voltar a pedalar um pouco. Vieram de Telheiras de metro até ao Rossio e encontraram-se comigo na Praça do Comércio. Seguimos depois para a esplanada da Brasileira pela Rua Augusta e Ruas do Carmo e Garrett. Uma volta pequena. Ficou porém o desafio para, num próximo domingo, ir com eles tomar um café ao Saldanha. Não vai ser nada complicado, é o que lhes pretendo mostrar.

(As 3 bikes amarradas, junto à entrada do metro, no Chiado)

Acabei por almoçar numa esplanada da Rua Augusta, pois aquele sol era imperdível.



Desde aí, não voltei a usar a Bicicleta. Fui alertado por amigos Madeirenses, em Machico, que se abatia mau tempo na ilha, com ventos fortes vindos de Sudoeste. Quando isso acontece, significa que a trovoada segue direitinha para o continente. Dito e feito. Já agora, maiores cumprimentos para todos os insulares na Madeira, pois esses sim, teriam reais dificuldades em se deslocar de bicicleta pela ilha. Para eles, Lisboa é "chãozinho", o que significa plana.

Maiores cumprimentos.

Paulo Santos

Dia 058 - 05/04/2008

DE REGRESSO A LISBOA


É fantástico viver numa cidade adaptada às pessoas. Barcelona é um bom exemplo disso pois tem tudo o que falta a Lisboa: centenas de ruas cortadas ao trânsito no centro histórico, adaptadas às pessoas, às bicicletas, aos skates, aos patins, aos turistas com os seus “troleys”, aos deficientes de cadeiras de rodas. Contudo para surpresa minha, tem muito menos zonas exclusivas para ciclistas do que eu imaginava. Ciclovias só mesmo em algumas avenidas mais largas. Então por onde se pedala ?


(passeio partilhado por todos: peões e utilizadores de bicicleta)


(Rua cortada ao trânsito na zona histórica, partilhada por todos)


(Pátio interior de um museu, por onde também se pode andar de bicicleta)

Pois é, Barcelona é mais um exemplo de uma cidade em que o espaço público é partilhado democraticamente por todos: peões, ciclistas, skaters. Todos co-habitam em passeios ou zonas pedonais. Mesmo nas ruas mais turísticas, onde já andar a pé é quase impossível. Imaginem agora o caos, se juntarem bicicletas, peões e demais cidadãos. Mas uma espécie de caos democrático, onde todos se respeitam, cada um se mete na sua vida (tipo filosofia londrina “mind your own business”), e se partilha um espaço público onde o automóvel é mesmo mal tratado. MUITO mal tratado. Senão veja-se: Avenidas largas (tipo Av. da Liberdade) em que a zona central está cortada ao trânsito. Só as laterais permitem passagem de automóveis. E estas são de tal forma estreitas que, apesar de por vezes terem duas vias de circulação, obrigam os condutores a terem atenção redobrada as outros automóveis, conduzirem a velocidade baixas e praticamente impossibilitar o estacionamento abusivo. Mesmo parar o carro por uns minutos na berma torna-se inviável, pois os veículos mais largos, (como os ligeiros de mercadorias) já não conseguem passar. E claro está, estas vias têm na sua maioria a velocidade máxima de 30 km/h. A zona central das avenidas, essa sim, é para toda a gente ... mas sem automóveis. Mercados, feirinhas, artistas de rua, pessoas e ciclistas animam toda a zona central da cidade. E não só.

(Laterais de uma avenida, com duas vias de circulação de tal forma estreitas, que obriga a uma velocidade reduzida por parte dos condutores)




(Duas vias de circulação numa rua, convertidas numa só via para automóveis, estacionamento para motos e carros, e zona exclusiva para utilizadores de bicicleta. Excelente exemplo de redução e acalmia de tráfego no centro das cidades)


Em breve farei um relatório completo (umas 15 a 20 páginas) destes 5 dias úteis em Barcelona.
Por hoje, limitei-me a pedalar até Santa Apolónia para ir lá almoçar com uns amigos, pelas ruas interiores da zona baixa (e plana) da cidade. 7 km, ida e volta. Nada de especial, nesta bela (e com algumas colinas :)) Lisboa.


Maiores saudações.
Paulo Santos.

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.