O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


1 Outra reportagem
2 Outra reportagem
3 Outra reportagem
4 Outra reportagem
5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 116 - 20/07/2008

Santos » Baixa » Rossio » Baixa » Santos
Da cota 05m à cota 11m, 4.5 km

Antes de ir de férias definitivamente, tempo ainda para ir tomar um café com um amigo na esplanada do Nicola, no Rossio.

Pelas 14:30h faz um pouco de calor, mas a pedalar em plano e a ritmo urbano, o pouco esforço que se faz é compensado com o vento a bater na cara e no corpo, ajudando a refrescar.

A Baixa de Lisboa é um local fantástico para descomprimir ao fim-de-semana. Pouco trânsito, pouca poluição atmosférica e pouca poluição sonora. Muitas esplanadas e diversas actividades lúdicas.

Tempo ainda para fotografar as novas coqueluches da Baixa Lisboeta: estes triciclos para transportar turistas em passeio.

Este tipo de veículos existe em abundância em cidades (desenvolvidas) com infraestruturas cicláveis.

Em Lisboa chegaram recentemente. São movidos a pedal, com apoio de um motor eléctrico no eixo de cada uma das 3 rodas, e alimentados por uma bateria com autonomia para cerca de 50 km. Têm capacidade para transportar até 200 kg.

O modelo de gestão deste tipo de negócios é muito interessante: a publicidade paga toda a estrutura da empresa (veículos, empregados administrativos, empresários, fiscalidade, etc ...) e o ordenado do ciclista é pago pelos utilizadores. Ou seja, o preço que se paga por um passeio neste tipo de veículos vai na totalidade para o operador.

15 minutos » 6€
30 minutos » 11€
60 minutos » 20€ (?)

É um excelente exemplo do potencial de criação de emprego para as camadas mais jovens da população, que este tipo de veículos pode proporcionar. Socialmente, permite inclusivé a pessoas de todas as idades e géneros, com baixos rendimentos ou mesmo desempregados, a oportunidade de obter uma remuneração que, numa fase inicial, pode atingir os 50€ ou 60€ por dia.

Digam lá se as bicicletas são ou não um factor de estabilização social?

São mais uma forma de estimular a criação de emprego, de permitir às camadas mais jovens ou carenciadas da população uma forma saudável de obter um rendimento extra, ou até mesmo o rendimento principal. Lá fora vê-se gente de todas as idades a pedalar para ganhar a vida.

E isto, falando apenas em termos de ganhos directos.
Indirectamente, há todo um conjunto de actividades económicas que vivem à volta da bicicleta, nomeadamente pequenas oficinas de manutenção, reparação e venda de acessórios para bicicletas, que poderão inclusivé estar espalhas pelos diversos bairros de Lisboa, pois basta um pequeno espaço no rés-do-chão de um qualquer edifício para se montar este tipo de negócio, e com um investimento inicial relativamente baixo. Aquilo a que o IEFP chama de ILEs - Iniciativas Locais de Emprego.

Ainda existem políticos que acham que não !!!!

Só faltam mesmo as infraestruturas cicláveis, espalhadas pela cidade, para estimular economicamente o crescimento deste tipo de negócio ....

Vou de férias amanhã. Vou estar ausente de Lisboa até 20 de Agosto. Contudo, irei actualizando o blogue, com informações de pesquisa para a minha tese de mestrado, que vou realizar durante as férias. Há muita informação técnica para estudar na área das Vias de Comunicação e Transportes, sub-ramo Bicicletas e Infraestruturas Cicláveis.

Voltamos a ver-nos pela cidade daqui a um mês.
Maiores cumprimentos.

Paulo Santos
12761m de altitude e 1366 km percorridos de bike em Lisboa, como meio principal ou complementar de transporte, desde 01/Jan/2008

Noites 113, 114 e 115 - 17, 18 e 19/07/2008

Santos » Baixa » Bairro Alto » Santos
Da cota 05m à cota 70m

Estas últimas noites têm estado excepcionais. Temperaturas a rondar os 30ºC estimulam qualquer um a sair de casa e fazer um programinha descontraído, por uma cidade "com uma simplicidade romântica genial", descrição feita por uma das participantes francesas no passeio Erasmus Bike Tour que organizei em Maio, em Lisboa

De minha casa ao Rossio são 2 km, totalmente planos. Rua de São Paulo, Rua do Arsenal e Rua Augusta fazem-se sem qualquer esforço, ainda para mais às 23:00h, hora a que que saio de casa para ir assistir aos concertos gratuitos na esplanada do Teatro D. Maria II. Aproveito aliás para dar os parabéns aos responsáveis do teatro e do instituto do turismo por esta iniciativa para animar as noites no Rossio.


Notem que estacionei ao meu veículo a cerca de 5 metros do "palco" do concerto, amarrando-o a um sinal de trânsito. Que outro veículo me daria este privilégio, a não ser um com 2 rodas?

Eu próprio estava sentado a 3 metros dos artistas de onde, de resto, conseguia ver a minha bike, o que me deixa bastante seguro e descontraído.

Aliás, no próprio Bairro Alto amarro a minha bike ao lado da porta do bar ou discoteca onde vou beber algo ou dançar um pouco. Em algumas situações, os próprios porteiros asseguram-me a vigilância da bike, o que é, mais uma vez, um privilégio praticamente exclusivo da bicicleta.

Desejo-vos umas excelentes noites de verão.

Paulo Santos
12755m de altitude e 1362 km percorridos de bike, como meio de transporte principal, na cidade de Lisboa, desde 01/Jan/2008

Dia 112 - 16/07/2008

Santos » Rêgo » Cid. Universitária » Rêgo » Santos » Baixa » Santos
Da cota 05m à cota 110m, 26 km no total do dia

Com já tinha dito estou a terminar uns projectos de engenharia antes de ir de férias, no próximo domingo, no gabinete de engenharia do Rêgo. O percurso de casa até lá é sempre o mesmo, pela fresca da manhã (24ºC):

Santos
Rua de São Paulo e Rua do Arsenal (via do BUS)
Rua Augusta (passeio)
Rossio e restauradores (junto à berma da faixa de rodagem)
Av. da Liberdade (pela lateral nascente, na faixa de rodagem)
Marquês de Pombal (contornado pelo passeio)
Av. fontes Pereira de Melo (pelo passeio da faixa contrária, até à Av. A.A.A)
Av. António Augusto de Aguiar ((junto à berma e estacionamento da faixa de rodagem)
Praça de Espanha (Passeio)
Rêgo

45 minutos de percurso, para fazer 8.0 km. A média é de 10.6 km/h. Pode parecer pouco, mas lembrem-se que é sempre a subir (ou quase), da cota 05m à cota 100m. E lembrem-se que a esta hora da manhã (09:00h), o tráfego em hora de ponta não ultrapassa os 15-20 km/h de velocidade média.

Ao almoço, deslocação até à cantina. É aqui que começo a ganhar tempo nas minhas deslocações. Ir e voltar do Rêgo à Cantina da cidade Universitária são cerca de 3.5 km. A pé, demoraria cerca de 17+14 minutos. De bike demoro 8+6 minutos (para lá é a subir um pouco). Mesmo que tivesse carro, o tempo seria superior devido à volta a dar e ao tempo perdido a arranjar estacionamento. Relembro que já cheguei a demorar 8 minutos até encontrar um lugar gratuito para estacionar nesta zona. Quase 20 minutos poupados.
Tempo ainda ao final da tarde para ir praticar Kickboxing no Pavilhão de Desportos de Combate da Cidade Universitária.

(A minha bike amarrada junto do pavilhão, na espaço magnífico que é o do Estádio Universitário)

Ao final do dia, regresso a casa. E aqui volto a sentir as vantagens de andar de bicicleta pela cidade: 22 minutos do Rêgo a Santos, pelo mesmo percurso (no sentido inverso) da manhã. De carro, a esta hora, demoro 30 a 35 minutos. Os 7.5 km, de carro, fazem-se portanto a uma velocidade média inferior a 15 km/h. De bike: quase 22 km/h. Mais 10 minutos ganhos em tempo.

Total do dia: 20 km percorridos em 81 minutos » 15 km/h de média. Pouco menos que a média de um automóvel no centro da cidade. Com a vantagem dos custos directos: ZERO. De automóvel teria gasto cerca de 1.5 litros de gasóleo: 2.10€

Mais uma vantagem de andar de bicicleta em Lisboa:
à noite telefonou-me um amigo a convidar-me para ir beber um ginjinha ao Rossio. De carro era impensável ir até lá. Àquela hora já não tinha eléctrico. Os autocarros têm frequências mais reduzidas e a pé seriam 20 minutos. Solução: BIKE. 7 minutos de minha casa ao Rossio, sempre planos :)

(A minha bike no Rossio)

Surpresa agradável: começou hoje uma série de concertos gratuitos no passeio em frente ao Teatro D. Maria II. Todas as noites, de 3ª a Sábado, apartir das 23:30h.


(A minha bike junto ao Teatro D. Maria II)

Regresso pela Rua do Carmo, Rua Garrett, Largo de Camões e descida da Calçada do Combro até chegar a casa.

Boas pedaladas

Paulo Santos
12520m de altitude e 1328 km percorridos de bike em Lisboa, desde 01/Jan/2008

Dias 110 e 111 - 13 e 15/07/2008

No passado dia 02 passou uma entrevista na RTP sobre Transportes Amigos do Ambiente, onde eu fui convidado. Apesar de ter sido gravada em Março, está tão actual como na altura. Vejam-na aqui, procurem o botão "Arquivo" (à direita de "mais recentes") e cliquem na reportagem de dia 2008.07.02 (wmv ou flash). Hora e meia de tempo de antena dedicado aos transportes amigos do ambiente.

Dia 110 - Passeio de bike até ao Terreiro do Paço, que aos domingos, sem carros, é mais animado. Nota para os "triciclos" com apoio de motor eléctrico que, puxados por um jovem, transportam 2 turistas pela Baixa da cidade. Ideais para publicidade bem como potenciam a criação de empregos para jovens, pois dar ao pedal ainda requer alguma energia e dinamismo.

Dia 111 - Esta terça, dia sem história a andar de bicicleta pela cidade: de casa ao Rêgo, para ir até ao gabinete de engenharia, onde estive o dia inteiro. Nota para os 25ºC de manhã, pelas 09:00h, que ajudam a pedalar pela fresca.

Ao final do dia, aí sim, 32ºC marcavam no meu termómetro, mas como vou a caminho de casa e a descer do planalto central da cidade para a Baixa, que venha o suor que a seguir espera-me um belo duche em casa.

Maiores cumprimentos a todos.

Paulo Santos.
12232m de altitude e 1313 km percorridos de bike em Lisboa, como meio de transporte principal.

Dias 108 e 109 - 08 e 09/07/2008

Santos » Rêgo » Cidade Universitária » Rego » Santos

Da cota 05m à cota 105m, 31 Km nos dois dias

Agora que me aproximo das merecidas férias de verão e já terminei a formação nas escolas e centros, restam-me apenas alguns projectos de engenharia para terminar: acesso a super-mercados, estradas municipais, aldeamentos turisticos no Algarve e plataformas logísticas são alguns dos projectos que tenho em mãos.

Estes dois dias que passaram, apesar de ser freelancer, estive o dia inteiro no gabinete de engenharia do Rêgo, para avançar com estes mesmos projectos, tendo ido almoçar à cantina da Cid. Universitária. Onde aliás, já não sou há muito o único a ir até lá de bicicleta, como mostram estas fotos:


Ao final do dia, de regresso a casa, gosto de passar pelo Alto do Parque Eduardo VII. Apesar de suar um pouco mais, a fazer a subida ao lado do El Corte Inglés, isso não é problema pois vou direitinho para casa. Entenda-se: direitinho para o duche.

Paulo Santos
12038m de altitude e 1287 km percorridos de bicicleta em Lisboa, desde 01/Jan/2008

Dia 107 - 07/07/2008

Santos » Praça do Chile » Santos

Da cota 05m À cota 65m, 10.5 km no total do dia.

Este dia foi muito semelhante ao dia 105, mas com uma diferença: pelas 09:00h, o meu termómetro marcava 21ºC na Av. Almirante Reis. E com uma leve brisa, cheguei à Praça do Chile quase sem suar, o que para mim foi algo completamente novo.
Para não vos maçar com um dia igual a outros, vou comentar a minha passagem pela cidade de Madrid, este fim-de-semana.

Foi com muito agrado que conheci uma cidade com algumas características muito semelhantes a Lisboa, e outras nem tanto:

- Não tem ciclovias ou corredores cicláveis definidos em toda a cidade
- O tráfego automóvel é intenso nas principais avenidas da cidade
- Tem algumas variações consideráveis em cota, semelhantes a muitas avenidas e ruas de Lisboa.
- O clima é extremamente quente e seco nesta altura, mais que em Lisboa
- A cidade é de dimensão considerável. Muitos pontos de atracção estão afastados por quilómetros.

Pontos onde a cidade de Madrid já está mais à frente da nossa:

- Os Madrilenos já deram o primeiro passo na utilização da bicicleta como meio de transporte, sendo já em maior número que em Lisboa, mas ainda inferior a cidades como Barcelona ou Sevilha.
- Vêem-se imensas bicicletas dobráveis. Talvez devido à dimensão da cidade, os Madrilenos optam por usar estas bicicletas, também nos transportes públicos.
- As senhoras estão a tomar a dianteira nesta cidade e a dar o exemplo, no que toca à utilização da bicicleta.
- Existem várias lojas para alugar bicicletas, o que estimula os turistas a utilizarem-nas, mesmo sem a existência de corredores para ciclistas.
- Existem ruas onde o espaço público é partilhado por automobilistas e peões, devidamente sinalizadas e limitadas a 20 km/h

(Na Finlandia e Alemanha vi muito este sinal, mas onde se podia ver também o desenho de uma bicicleta)

É curioso de ver que, à semelhança de Lisboa, são os cidadãos que estão a tomar a iniciativa de utilizar cada vez mais a bicicleta como meio de transporte diário na cidade de Madrid. São cada vez mais, pelo que muito provavelmente em breve o Ayuntamiento de Madrid irá avançar com medidas no terreno para criar condições de segurança aos utilizadores deste tipo de veículos.

Vamos ver quem ganha esta corrida: se Lisboa ou Madrid.

Infelizmente, a minha esperança aqui não é muita. Com este executivo na Câmara de Lisboa, apenas acredito que mais uma vez as promessas ficarão por aí mesmo.

Paulo Santos
11668m de altitude e 1256 km percorridos de bike na cidade de Lisboa desde 01/Jan/2008

Dia 106 - 03/07/2008

Santos » Praça do Chile » Rêgo » Cid. Universitária » Santos
Da cota 05m às cotas 65m e 105m, 16.5 km no total do dia

Hoje foi um dia muito semelhante ao dia 98 deste projecto. Não vou por isso descrevê-lo novamente. Coloco aqui apenas alguns dados interessantes.

Total de kms: 16.5 km
Tempo total gasto em deslocações: 1:10h
Tempo gasto em subidas: 0:37h
Velocidade média total: 15km/h
Velocidade máxima: 46 km/h (na rua de São Bento)
Velocidade mínima: 9 km/h (Av. Almirante Reis)

Saida de casa: 09:00h
Temperatura do ar: 23ºC

Repito: 23ºC

Para todos os ignorantes* que usam a desculpa do clima de Lisboa para não usarem a bicicleta, nomeadamente o calor de verão, importa esclarecer o seguinte:

Uma grande percentagem da população activa desta cidade tem empregos que obrigam a uma rotina diária das 09:00h às 18:00h. Ora, o "calor abrasador" das manhãs Lisboetas em pleno mês de Julho atinge uns excepcionais 23ºC. É isso que o meu termómetro tem marcado sempre que saio de casa pela fresca da manhã. Isso mesmo: pela FRESCA da manhã !

E ao final da tarde ...... que importa a temperatura, se vamos direitinhos para casa ?! Mesmo que se transpire, já sabemos que nos espera um belo duche. E o "calor abrasador" do final de tarde de hoje marcava uns "infernais" 28ºC.

Ora, para que todos os ignorantes* saibam, Lisboa tem um dos melhores climas da Europa, seja para o frio, seja para o calor, seja para a chuva, neve ou gelo, no que diz respeito às condições para se usar a bicicleta como meio de deslocação diária.

*Ignorante: aquele que fala daquilo que não sabe ou do qual não tem experiência (e há muitos por aí)

Paulo Santos
11603m de altitude e 1246 km percorridos de bicicleta em Lisboa, desde 01/Jan/2008

Dia 105 - 02/07/2008

Santos » Praça do Chile » Santos
Da cota 5m à cota 60m, 10.4 km no total do dia

Na maioria dos meus dias de trabalho, tenho forçosamente de passar por 3 ou 4 sítios diferentes: desde escolas e centros de formação onde sou professor, até gabinetes de engenharia onde sou coladorador. Mas hoje foi um dia diferente: excepcionalmente, estive o dia inteiro no mesmo sítio. De manhã, ao almoço e durante a tarde na Praça do Chile, a dar formação. Um trabalhador típico, eu diria. E que agradável foi. Apenas 10.4 km num dia. Tão fácil, que nem dá para acreditar.

De manhã, pelas 09:00h, em pleno mês de julho, com 23ºC (fresquissimo, pela manhã) saí de casa para me dirigir à Praça do Chile. O percurso repeti-o pela segunda vez: Ruas de São Paulo e do Arsenal pela via do BUS, Rua Augusta, Rossio, Martim Moniz. Av. Almirante Reis e Praça do Chile.

30 minutos de percurso, nas calmas, pois a subir o truque é nunca ter pressa. Ir com tempo, para pedalar mais devagar, reduzindo ao mínimo o esforço e consequentemente o suor. Mesmo assim, 5 km em 30 minutos dá uma média de 10 km/h. Muito bom, para pedaladas urbanas na cidade de Lisboa.

(de manhã, encontrei esta bike amarrada na Rua Carlos Mardel, mesmo ao lado do centro de formação onde me desloco para dar aulas)

(Ao almoço, encontrei esta amarrada na mesma rua)

Ao final do dia, pelas 17:00h, regresso a casa pelo mesmo percurso. Só com uma diferença: 20 minutos bastam para unir a Praça do Chile a Santos de bicicleta.

Curiosamente, ontem levei o meu automóvel. Ao regressar a casa, à mesma hora, pelo mesmo percurso que faço de bicicleta, levei 35 minutos da Praça do Chile à garagem do meu prédio em Santos. A hora de ponta na cidade não perdoa aos automobilistas.

De manhã, na subida, de carro, demoro 22 minutos e de bike 30.

Já não compensa mesmo andar de carro na cidade de Lisboa. Os custos, os tempos e a irritação são, em muito, mais elevados que andar de metro ou bicicleta.

VIVA AS BICICLETAS !!!

Por curiosidade, vejam o meu comentário no blog do programa "Sociedade Civil" da RTP2, na reportagem de hoje sobre "Transportes amigos do ambiente". O meu comentário é dos últimos, o 56º.

Paulo Santos
11435m de altitude e 1229 km percorridos de bike em Lisboa, desde 01/Jan/2008

Dia 104 - 30/06/2008

Santos » Baixa » Santos

5.2 km, totalmente planos.

Hoje necessitei de me deslocar à repartição de finanças da Rua dos Correeiros, na Baixa. De Santos à Baixa são 7 minutos de bike, nas calmas. Pelas Ruas de S. Paulo e do Arsenal chega-se rápido e com relativa segurança, graças às vias de Bus por onde circulo. Mais uma vez afirmo que circular nestas vias utilizadas exclusivamente por profissionais reduz a probabilidade de acidente, para além de, regra geral, terem um tráfego mais reduzido.
Na repartição de finanças nem sequer amarrei a bike a um poste. Coloquei-lhe apenas o cadeado a trancar o quadro e a roda de trás. É que do interior da repartição de finanças via perfeitamente a bicicleta.

(Curiosamente, na mesma rua, estava amarrada uma outra bike. Esta do passeio do "Lisboa Bike Tour" do ano passado, a provar mais uma vez que estas máquinas servem perfeitamente para certos percursos na cidade)

(A minha bike junto de uma florista, na Rua Augusta)

Tempo ainda para tomar um café com um amigo, no Martinho da Arcada, na Praça do Comércio.

Cumprimentos.

Paulo Santos
11363m de altitude e 1219 km percorridos de bicicleta em Lisboa, desde 01/Jan/2008

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.