O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 102 - 24/06/2008

Santos » Cidade Universitária » Amoreiras » Santos
Da cota 05m à cota 110m, 17km no total do dia

Hoje saí de casa pelas 11:00h. Já não está tão fresco como pela manhã, mas ainda não está aquele calor abrasador, uma das desculpas utilizadas por muitos dos ignorantes* que nunca experimentaram a bicicleta na cidade de Lisboa, mas que gostam de falar disso como se fossem verdadeiros especialistas.

O caminho, mais do que habitual: Santos à Baixa, Restauradores ao Marquês, António Augusto de Aguiar à Praça de Espanha, Rêgo à Cidade Universitária.

Mas o mais curioso é o cada vez maior número de bikes que vejo amarradas por toda a cidade. Sinónimo de que alguém as utiliza.

(bicicleta do passeio Lisboa Bike Tour do último domingo, amarrada no Marquês de Pombal, a provar que dão perfeitamente como bicicletas de uso diário na capital (depois de afinadas))


(bicicletas amarradas junto à cantina da Cidade Universitária, a provar que os estudantes do superior estão a aderir cada vez mais a este meio de transporte)

Depois do almoço dirigi-me às Amoreiras onde fui dar aulas, na E. P. de Ciências Geográficas, num dos pontos mais altos da zona central da capital: 110m acima do rio.

No final da tarde, mais um espectacular regresso a casa, a uma média superior a 20 km/h, graças às descidas vertiginosas que apanho na Artilharia I e Rua de São Bento. Tentem lá fazer esta média de automóvel, em hora de ponta, no centro da cidade :)

À noite, fui tomar uma cervejinha com um amigo ao Bairro Alto, e vejam lá o que vi amarrado a um poste no largo da Santa Casa :)

* Ignorante: aquele que fala daquilo que não sabe ou que nunca experimentou (e há por aí muitos, infelizmente).

P.S. Hoje falhou-me a pilha do ciclómetro, pelo que só contou metade dos quilómetros que fiz :)

Paulo Santos
11332m de altitude e 1209 km de bicicketa em Lisboa desde 01/Jan/208

4 comentários:

carneiro disse...

Amigo Paulo,

Você quer provar teses apenas com meros indícios... ehehe...

"bicicleta do passeio Lisboa Bike Tour do último domingo, amarrada no Marquês de Pombal, a provar que dão perfeitamente como bicicletas de uso diário na capital (depois de afinadas))"

Isso só prova, para já, o seguinte:

1. Que por ser recente obviamente que está a ser utilizada.

2. Que o dono não tem uma melhor, pois se tivesse não andava com aquilo.

3. Nada lhe garante que não esteja abandonada desde domingo.

4. Mas o que provaria alguma coisa era as outras 8.499 a circular pela cidade.

5. Se em 8.500 distribuídas, você encontra uma, desculpe lá, mas a única cousa que se prova é que as 8.499 que não se encontram na cidade nem estão a ser utilizadas na cidade.

Digo eu...que costumo não ter razão e ser um grande chato.

Agora, amigo Paulo, com sinceridade lhe digo: não é a minimizar os problemas que eles desaparecem ou se resolvem.

O discurso da facilidade é demagógico.

Na parte em que você tem andado a provar que é possível, eu apoio sem limites.

Mas a mensagem de que é fácil e não custa nada, desculpe, mas está votada ao fracasso porque não corresponde à verdade.

Por exemplo, na primeira Bike Tour dei assistencia a pessoas - homens e mulheres- que ao fim, de 2 meros Km quando o tabuleiro da ponte começou a inclinar tiveram caimbras...Imagine-se, caimbras ao fim de 2 meros Km. Para nós é ridículo. Mas as pessoas que são o alvo da militância ciclística urbana, têm este nível de (falta) de preparação fisica.

Andar a apregoar que é fácil começar com a bicicleta é excluí-las á partida de qualquer processo de convencimento. Por tremendamente racional que seja a mensagem - a sua e a minha.

Abraço e por favor não leve a mal os meus reparos.

guerradossantos@gmail.com disse...

Caro amigo Carneiro, chato ou não, com razão ou sem ela, os seus testemunhos neste blog apenas o enriquecem ainda mais com informação útil e opiniões, de uma pessoa com uma experiência em muitos milhares de quilómetros superio à minha e da de muitos outros utilizadores de bicicleta. Além disso, nunca esquecerei que o meu caro apareceu no primeiro dia do meu projecto (01/Jan/2008), na Praça do Comércio, com tempo frio e chuvoso, com uma energia enorme que me transmitiu e me deu força para avançar sem medo para este projecto.
Os meus agradecimentos por tudo isto, caro amigo.
Um grande abraço.
Paulo Santos.

Tugaonbike disse...

Ó Carneiro
O meu problema é ser «analfabeto» mas pedi à minha filha que tambem é doutora para passar ao papel as minhas palavras.
Espere pela «pancada».
Viva a FPCUB.
Boas pedaladas.
VB

Rui Sousa disse...

Esta questão do Bike Tour...

Por um lado é verdade:
- Que as bicicletas são muito fracas e (principalmente) são muito mal montadas.

- O preço do pacote é muito caro, pelos hiper's há bicicletas melhores por aquele preço.

- As bicicletas são tão más que pessoas que iriam querer passar a usar a bicicleta desistem, pensam que são todas assim!


Mas por outro lado:

- A bicicleta depois de afinada até funciona. Eu tenho uma que já deve ter 1000 km. Serviu para emprestar a uma amiga durante uns meses, para a minha namorada ir para o trabalho durante 6 meses e agora ainda a uso quando preciso de deixar a bicicleta presa a um poste.

- Tenho um colega que mora no Parque das Nações e trabalha na Av. da Liberdade. O ano passado começou a ir na bicicleta do Bike Tour para o trabalho. Entretanto experimentou outra e já não conseguiu voltar a pegar no chasso do Bike Tour!


Que penso eu do Bike Tour? Há vezes penso que é uma maneira de a empresa organizadora obter lucros chorudos, apoiada pela governo (Instituto da Droga).

Outras vezes penso que foi o melhor que podia ter acontecido para a divulgação da bicicleta, foi o pretexto para muitas pessoas começarem a usar a bicicleta.

Rui Sousa

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.