Domingo: Passeio de 4 km pela Baixa e encontro com o Vitor Branco para tomar um café e combinar estratégias para a iniciativa de 31 de Maio.
Segunda: Reunião no gabinete de engenharia do Rego e outra na Av. João Crisóstomo. Almoço na cantina da cidade Universitária. Passagem pela biclas para lá deixar a máquina para a revisão dos (quase) 1000 km a pedalar em Lisboa. 17 km neste dia.
Terça: Fui buscar a bike à oficina pelas 18:00h e daí fui até à loja do cidadão dos Restauradores.
(a minha "urbana" amarrada ao poste de um caixote do lixo. Pouco nobre, mas é um local bem visível da loja)
Pelas 19:15h, vinha a descer pela Rua Augusta quando fui "apanhado" pelo Duo Fantástico. Os dois executivos, João e Hugo, vinham do Saldanha e dirigiam-se para o Cais do Sodré, para apanhar o comboio até Cascais. Pelo caminho, tempo para nos cruzarmos com outro utilizador, numa dobrável.
(foto do sexteto, na Praça do Comércio)
E quando ía na Rua do Arsenal, eis que encontro o Ricardo, outro utilizador diário de bicicleta na cidade de Lisboa. Mais 10 minutos de conversa e de partilha de experiências.
(O Ricardo apeado da bike, a falar ao telemóvel)
Hoje foi um dia excepcional (excepto de manhã, em que tive de sair de Lisboa e andar de automóvel ) pois penso que nunca tinha visto tantos utilizadores de bicicleta pela cidade. Naturalmente que não são aos milhares, mas é curioso observar que numa cidade que não está preparada para receber as bicicletas (ainda...) as pessoas tentam romper com o estigma da bike em Lisboa. E pelo que me apercebo, fazem-no com atitude e gosto próprio.
Já só falta mesmo ver o António Costa, o Marcos Perestrelo e o Sá Fernandes a irem para os seus trabalhos de bicicleta. Talvez tenhamos de esperar até às próximas eleições para os vermos montar nas duas rodas sem motor. É a política, estúpido !!!
Um abraço. Paulo Santos.
4 comentários:
2008-05-19
Apresentação da 1ª fase do Plano de Intervenções no Espaço Público e Espaços Verdes de Lisboa 2008/2009
Foi apresentada hoje, dia 19 de Maio, a 1ª fase do Plano de Intervenções no Espaço Público e Espaços Verdes de Lisboa, que contempla um conjunto de mais de 200 intervenções em jardins, áreas verdes, lagos, miradouros, eixos urbanos e percursos pedonais e cicláveis, bem como a instalação ou recuperação de equipamentos de apoio recreativo e de restauração.
O plano definido abrange a totalidade das 53 freguesias do território da cidade e prevê a ligação dos diversos espaços que formam a Estrutura Ecológica de Lisboa. Segundo o arquitecto João Castro, chefe da Divisão de Estudos e Projectos da Direcção Municipal de Ambiente Urbano, e apresentador do Plano, pretende-se implementar um “sistema de redes e fazer a ligação do Parque de Monsanto, através da coroa noroeste (Quinta da Granja, Parque Periférico), ao corredor oriental (Parque da Belavista, Parque do Vale Fundão, Olivais e Parque das Nações) e através de uma outra coroa pelo interior da cidade (Gulbenkian, Av. Duque d’Ávila, Parque Eduardo VII e zona ribeirinha)”.
Os vereadores responsáveis pelos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, e pelo Espaço Público, Marcos Perestrello, defenderam que o Plano tem por base uma visão integrada da cidade e visa consolidar a estrutura ecológica e toda a estrutura ciclável e pedonal.
A concretização do Plano é o que todos desejam agora ver feito. José Sá Fernandes afirmou mesmo estar convencido de que “é desta que temos estrutura ecológica” porque, confessou, “eu candidatei-me e recanditatei-me a esta Câmara principalmente para ter esta estrutura ecológica que temos obrigação de concretizar e acabar com a imagem de que a Câmara não se articula, tem muitos regulamentos e não consegue fazer”. Marcos Perestrello também elogiou o trabalho feito pelos serviços da autarquia “que espero que contribua para a melhoria da qualidade de vida na cidade e para que a nossa passagem pela Câmara não seja sem significado”.
O presidente da CML enalteceu a importância de se “articular a rede verde da cidade e de dar continuidade aos programas de vias cicláveis e pedonais, ao mesmo tempo que, com um segundo tipo de intervenções, se procura valorizar o espaço público e o sistema de vistas da cidade”. António Costa também reconheceu a importância do Plano prever os custos das obras (num total de 15 milhões de euros) e as formas de financiamento porque “neste momento de contenção, é preciso ter muito claro o que é prioritário fazer e como se consegue fazer”.
Na elaboração e concretização do Plano estão envolvidos diversos serviços da Direcção Municipal de Ambiente Urbano, da Direcção Municipal de Projectos e Obras, da Direcção Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego, e da Direcção Municipal de Planeamento Urbano.
Caro Paulo
Eu não queria ser mauzinho mas não deve ser fácil ver os tais três a pedalar tão cedo depois do que está escrito acima.
Isto não tem nada a ver com o que veio a público no semanário SOL.
Os cães ladram mas...as "bikes" vão passando.
Boas pedaladas.
VB
Hoje de tarde o tempo esteve bom para pedalar, mas de manhã nem por isso...
Tinha uma reunião às 9 nas Torres de Lisboa, pensava sair de casa às 8:45...com a chuva fui de metro, tive que correr para sair de casa às 8:30...cheguei lá não houve reunião!
Amanhã espero poder vingar-me :)
Quanto aos politicos, já pedalei um pouco ao lado do António Costa no passeio da semana da mobilidade. Ele ia com uma bicicleta de suspensão total a queixar-se dos buracos da estrada!
Rui Sousa
Pedalo cerca de 3 vezes por semana pela cidade de Lisboa e nunca tive a oportunidade de me cruzar consigo. Ainda faltam alguns dias, pode ser que seja possível!
Hoje foi mais um dia de bicicleta pela cidade, a temperatura estava ideal para andar sem ficar suado e os chuviscos não incomodaram nada.
Fiquei impressionado hoje ao sair do trabalho à meia-noite e pegar na minha bike e vi outros 3 bikers durante o meu percurso para casa.
Será que estão a aumentar?
Cumprimentos!
Continuo a acreditar que realmente se está a assistir, ainda não de forma palpável, é claro, a um aumento da utilização de bicicleta no interior da cidade de Lisboa. Por todo o país e por todo o mundo, é uma tendência que cada vez mais se acentua, e com o tempo, nem no sítio mais improvável onde isso pode acontecer - a capital - acho que nem ela vai escapar ! Eu gosto de pensar que o futuro a nós nos pertence, utilizadores diários da bicicleta.
Felicidades a todos e aos que no futuro optarem por este meio de transporte na sua rotina diária.
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