O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 051 - 13/03/2008

DE SANTOS AO CAMPO GRANDE

Santos - Amoreiras - Cidade Universitária - Campo Grande - Santos

Mais 17 km a somar a este projecto. De resto, a minha média diária. Entre 15 a 18 km por dia, em 3 ou 4 percursos.
Velocidade Média: 13 a 14 km/hora, registada no meu ciclómetro.
Distância total: 526 km, desde o inicio do projecto.
Cerca de 2500m escalados, desde 01 de Janeiro. Um pouco mais que a altitude da serra mais alta de portugal, a Serra do Pico (2300m), na Ilha do Pico, Açores.

Duas nota positivas:
O cruzamento com uma rapariga a pedalar, em Entrecampos, com uma criança montada numa cadeira nas traseiras da bike. Foi a primeira vez que vi tal coisa, num dia útil, na cidade.

E o encontro imediato com outro utilizador diário de bicicleta na capital, na Av. da República. Pela primeira vez pedalei com companhia pela Fontes Pereira de Melo, até ao Marquês.

Encontros que me fizeram lembrar dos primeiros dias deste projecto, em que cheguei a sentir solidão e isolamento, pelo facto de não ver mais ninguém de bike a não ser eu. Mas esses sentimentos já estão há muito ultrapassados. Agora, já me começo a sentir apenas mais um. Igual a tantos outros.

Boas pedaladas a todos.

7 comentários:

Neocina disse...

Boa noite! Queria só fazer uma correcção, caso fosse possível. Não é a Serra mais alta de Portugal, mas sim a Montanha mais alta de Portugal, o que faz com que se chame de "Montanha do Pico". Boa sorte para a continuação do projecto! É, sem dúvida, um projecto e uma iniciativa muito importante.

guerradossantos@gmail.com disse...

Obrigado pela correcção :)

Tugaonbike disse...

Caro Senhor
É sinceramente um optimo projecto mas gostaria de lhe colocar uma questão.
Acha que é fácil subir a Av. da Liberdade,sobretudo apartir do cruzamento com a Rua das Pretas.
Em que estado se chega ao Marquês e é fácil ir trabalhar?
Gostaria de saber a sua opinião.
Boas pedaladas.

anabananasplit disse...

Eu falo por mim, mas o pior de subir da Baixa até ao Marquês pela Av. da Liberdade (nas laterias) não é a inclinação, que faz-se bem, com as mudanças correctas, é o estado lamentável da via pública que torna a viagem desconfortável, perigosa e desnecessariamente lenta, ao forçar-nos a abrandar e andar aos esses a evitar os buracos maiores... A viagem de regresso é ainda pior, pois do outro lado a estrada é um verdadeiro horror, muito pior que na rua do lado direito a subir...

carneiro disse...

O Vitor tem razão na questão que coloca.
A inclinação da cidade é a questão essencial na massificação da bicicleta urbana. Porque quem experimentou esporadicamente sentiu essa dificuldade. E, em função dela, voltou ou não a utilizar a bicicleta.

A primeira vez que subi a Av. da liberdade pela lateral parei 3 ou 4 vezes. E as imediatas ocasiões seguintes foram sempre consideradas como uma "façanha" ciclistica. Agora faço aquilo com relativa facilidade, mas ainda me lembro das dificuldades físicas por que passei.

Não disponho de medições técnicas e científicas para poder "argumentar" com o Paulo no que respeita á facilidade que tem encontrado nas subidas de Lisboa.

Mas, a minha experiencia nos ultimos 7 anos explica-me que as ladeiras de Lisboa não são tão fáceis assim. E o discurso da facilidade não sei se ajudará muito.

Subir do nivel do Tejo até ao nível das avenidas Novas envolverá talvez 120 metros de pendente em 3 Km, o que comporta uma inclinação superior a 5 %.

E tudo o que atinja 5 % a subir já magoa...

è certo que se pode baixar o ritmo para evitar transpiração e cansaço, mas se baixarmos muito a velocidade, então a bicicleta deixa de fazer sentido, porque passamos a deslocar á velocidade da progressão a pé. A bicla só interessa como meio de transporte se for minimamente eficaz também em termos do tempo que gastamos na deslocação.

Uma das razões pelo meu entusiasmo no acompanhamento deste projecto prende-se com a roupagem científica que o Paulo dará ao sentir daqueles que conhecem as rampas.

Por exemplo: A Fontes Pereira de Melo faz-se com uma surpreendente facilidade quando comparada com a ultima metade da Av. da liberdade. E a olho-nú a pendente será equivalente...Segundo creio, existe um grau de percentegem de inclinação que transforma tudo. Tenho o "palpite" que é dos 4 para os 5 % de inclinação. Mas o Paulo é que anda a medir a cidade...

De todo o modo, em termos de marketing, eu não apostaria num slogan "bicle pelas ladeiras de Lisboa que são fáceis". Escolheria: "Bicle pelas ladeiras de Lisboa que são difíceis, mas lhe comportam a mais valia da saúde física". "Combata o colesterol nas ladeiras de Lisboa".

"Poupe no ginásio e faça as ladeiras de Lisboa de borla".

Abraço, e desculpe lá a relativa discordância.

guerradossantos@gmail.com disse...

Caro Victor, é com muito gosto que lhe respondo a esta questão. A primeira vez que subi a Av. da Liberdade foi curiosamente no primeiro dia deste projecto. Aliás, pode vê-la na reportagem da SIC. Nunca a tinha subido, usei uma bicicleta dobrável (logo roda mais pequena) com menos mudanças que a minha bike actual, com preparação física quase inexistente (pois há anos que não pedalava em Lisboa) e sem conhecer a via em si, ou o estado do pavimento.
Por sorte ou por azar, tive companhia nesse dia, e além de subir a avenida ía numa amena cavaqueira com os meus dois companheiros (A Birgit e o caríssimo Carneiro). Cheguei ao Saldanha sem grande esforço, e perguntei à Birgit (pouco habituada a pedalar em colinas, pois as cidades Alemãs são na sua maioria planas) se estava cansada. A resposta foi a mesma que eu daria: NÃO. Naturalmente que ela já pedala em cidade desde pequena, mas em cidades planas. Pensaria eu que ela se iria queixar do esforço ou do cansaço. Qual quê: ainda me diz na volta "Nesta cidade vale a pena pedalar, pois tem descidas espectaculares. Já não sentia assim o vento na cara há anos". Esta é a perspectiva exactamente oposta duma mesma situação: As colinas. ELA, adorou as descidas, NÓS queixamo-nos das subidas. Mais do que o esforço de pedalar, é uma questão de atitute e de ver e lado das coisas que mais nos interessa: o MAU (subidas) ou o BOM (descidas). Talvez por isso eles sejam ricos e desenvolvidos, e nós ............?!
Cumprimentos a todos.

Lss911 disse...

Realmente é verdade....eu utilizo a bicicleta cerca de 3 vezes por semana para deslocações em Lisboa e há um sentimento geral de solidão, é muito raro me cruzar com outro ciclista em Lisboa.

Daqui a pouco vou sair de casa e vou de bicicleta evidente. Faz parte do percurso a subida da Av. Fontes Pereira de Melo e digo que se faz lindamente a velocidade entre os 12/15Km/h numa mudança 2:3.
Vou claro pelo passeio uma vez que sendo a subir a velocidade é baixa e o trânsito automóvel é alto na intensidade e velocidade a que transitam os carros.

A Avenida da liberdade é uma avenida complicada por todas as razões aqui referidas, quanto à Av. da Répública, prefiro seguir pela 5 de Outubro.

A Av. de Roma é óptima e a Gago Coutinho faz-se bem pela via BUS.

A Almirante Reis a descer faz-se facilmente a velocidades superiores a 40 Km/h desde o Areeiro até ao Martim Moniz mas há que ter em atenção o estado de alguns troços da via e às linhas do eléctrico que são um pesadelo para os ciclistas.

Com os melhore sucmprimentos e parabéns pela iniciativa.

Espero poder encontrá-lo por aí!

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.