O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 058 - 05/04/2008

DE REGRESSO A LISBOA


É fantástico viver numa cidade adaptada às pessoas. Barcelona é um bom exemplo disso pois tem tudo o que falta a Lisboa: centenas de ruas cortadas ao trânsito no centro histórico, adaptadas às pessoas, às bicicletas, aos skates, aos patins, aos turistas com os seus “troleys”, aos deficientes de cadeiras de rodas. Contudo para surpresa minha, tem muito menos zonas exclusivas para ciclistas do que eu imaginava. Ciclovias só mesmo em algumas avenidas mais largas. Então por onde se pedala ?


(passeio partilhado por todos: peões e utilizadores de bicicleta)


(Rua cortada ao trânsito na zona histórica, partilhada por todos)


(Pátio interior de um museu, por onde também se pode andar de bicicleta)

Pois é, Barcelona é mais um exemplo de uma cidade em que o espaço público é partilhado democraticamente por todos: peões, ciclistas, skaters. Todos co-habitam em passeios ou zonas pedonais. Mesmo nas ruas mais turísticas, onde já andar a pé é quase impossível. Imaginem agora o caos, se juntarem bicicletas, peões e demais cidadãos. Mas uma espécie de caos democrático, onde todos se respeitam, cada um se mete na sua vida (tipo filosofia londrina “mind your own business”), e se partilha um espaço público onde o automóvel é mesmo mal tratado. MUITO mal tratado. Senão veja-se: Avenidas largas (tipo Av. da Liberdade) em que a zona central está cortada ao trânsito. Só as laterais permitem passagem de automóveis. E estas são de tal forma estreitas que, apesar de por vezes terem duas vias de circulação, obrigam os condutores a terem atenção redobrada as outros automóveis, conduzirem a velocidade baixas e praticamente impossibilitar o estacionamento abusivo. Mesmo parar o carro por uns minutos na berma torna-se inviável, pois os veículos mais largos, (como os ligeiros de mercadorias) já não conseguem passar. E claro está, estas vias têm na sua maioria a velocidade máxima de 30 km/h. A zona central das avenidas, essa sim, é para toda a gente ... mas sem automóveis. Mercados, feirinhas, artistas de rua, pessoas e ciclistas animam toda a zona central da cidade. E não só.

(Laterais de uma avenida, com duas vias de circulação de tal forma estreitas, que obriga a uma velocidade reduzida por parte dos condutores)




(Duas vias de circulação numa rua, convertidas numa só via para automóveis, estacionamento para motos e carros, e zona exclusiva para utilizadores de bicicleta. Excelente exemplo de redução e acalmia de tráfego no centro das cidades)


Em breve farei um relatório completo (umas 15 a 20 páginas) destes 5 dias úteis em Barcelona.
Por hoje, limitei-me a pedalar até Santa Apolónia para ir lá almoçar com uns amigos, pelas ruas interiores da zona baixa (e plana) da cidade. 7 km, ida e volta. Nada de especial, nesta bela (e com algumas colinas :)) Lisboa.


Maiores saudações.
Paulo Santos.

15 comentários:

Miguel Carvalho disse...

bicicletas no passeio :(

por mais respeito que haja obrigam os ciclistas a andar bem mais devagar, obriga-os a travar e acelerar constantemente, causa conflitos entre peões e bicicletas, reforça a ideia que a bicicleta não é um transporte...
O espaço para a bicicleta a ser tirado a alguém deve ser ao alcatrão.

Lá estou eu a ver o copo meio vazio...

Elisabete Fonseca-Salgueiro disse...

não consigo votar. Penso que embora podessem ter mais vias para as bicicletes e mais acessos, como o meu estílo de vida é quase burro de carga, não se compadece com uma biciclete. Depois temos um monte que tenho que descer(o que não é mau) e a calçada de carriche que teria que subir. Isto nos dias em que apenas trabalho em Lisboa. Já para não falar nos dias em que tenho que fazer Odivelas-São joão da Talha-Lisboa e apenas tenho 30 para fazer o útimo percurso e Lisboa é centro de Lisboa.
Com isto tudo apenas quis dizer que devia existir uma outra opção no inquérito. Eu não andaria de biciclete porque não dá com o meu estílo de vida. Uso o carro para vir para Lisboa e uso o metro ou ando a pé dentro de Lisboa.

Boa sorte com o estudo

Bruxinha

guerradossantos@gmail.com disse...

Caro Miguel, já alguma vez pedalou por outras cidades Europeias? O Miguel utiliza a sua bicicleta como meio de transporte diário na cidade, ou apenas ao fim-de-semana?
A utilização diária da bicicleta como meio de transporte não tem nada a ver com os passeios de bicicleta ao fim-de-semana, em que por vezes queremos andar a velocidades mais elevadas. Aí, claro, teremos sempre a estrada. Mas ... e as pessoas que querem (ou não se importam) de andar mais devagar, mesmo no meio das multidões? Pessoas que mesmo a um ritmo urbano (10 a 12 km/h), gastam o mesmo tempo em desclocações de bicicleta, que de carro e transportes públicos? E a segurança é de longe muito maior em zonas fisicamente separadas da estrada e dos automóveis.

Quando se faz um estudo de engenharia como este, não podemos olhar apenas para o nosso umbigo, e querer as coisas adaptadas exclusivamente a nós próprios. Temos de pensar as coisas para satisfazer a maioria dos cidadãos, crianças, adultos e idosos.

É assim a vida em democracia. E é esta a forma de ver o copo por inteiro, e não só a metade que nos convém. Obrigado pelo testemunho Miguel.

Cara "bruxinha", que me diz se a cidade tivesse zonas cicláveis para quem o pode fazer? Claro que existirá sempre gente para quem a bicicleta é inviável como meio de deslocação diária. Mas ... e os outros? Aqueles que moram nos olivais e vão para a Cidade Universitária? Aqueles que moram em Belém e trabalham na Baixa. Os milhares de estudantes de Erasmus em Lisboa que habitam geralmente a poucos kms da sua universidade de acolhimento? Os estudantes do secundário, que habitam geralmente a menos de 1,5 kms da sua escola? E os que apenas precisam de ir ao supermercado fazer umas comprinhas? E os que querem apenas passear pela cidade? E os quase 2 milhões de turistas que nos visitam anualmente, vindos na sua maioria de cidades adaptadas à bicicleta?

Já agora, conheço muito bem S. João da Talha. Morei lá 20 anos, e durante esse período, pedalei com frequência na E.N 10 até Lisboa ou Vila Franca de Xira. Mesmo durante a semana. Há sempre alternativas, desde que tenhamos a coragem e a audácia de querer fazer. Quando não queremos, não vale a pena inventar desculpas. Só nos fica mal. Mais vale admitir que não se quer ... e pronto.

Em todo o caso, obrigado pela crítica às opções do inquérito. Tenho recebido várias nesse sentido. Infelizmente, o blogspot não me deixa alterar as opções depois do inquérito ter sido inaugurado. Senão, certamente que já teria acrescentado outras opções, nomeadamente esta: "NÃO, porque gosto de inventar desculpas para não andar de bicicleta em Lisboa" :) Maiores cumprimentos.

Miguel Carvalho disse...

Caro Paulo,
há 15 anos que uso a bicicleta como transporte em Lisboa, e já andei em cidades italianas, alemãs e holandesas e dinamarquesas. ;) (ainda agora acabei de fazer 5km... não de passeio)

Só me custa é ver que o espaço dedicado às bicicletas é roubado aos peões, em vez de o ser ao automóvel. Como aliás é feito em todas as cidades onde se optou por uma segregação da bicicleta.

Já agora fica aqui uma fotografia de um caso extremo do que eu acho que não deve ser feito. Numa rua com 3 faixas, fez-se a ciclovia no passeio que já era estreito. Na prática tirou-se as bicicletas que estavam a atrapalhar os automóveis, e passaram a atrapalhar os peões:
fotos.sapo.pt/menos1carro

abraços
Miguel

guerradossantos@gmail.com disse...

Também vi situações destas na Alemanha. Mas a foto é limitativa, pois não dá para ver o restante contexto da rua. Muitas vezes existe mais espaço para os peões, para lá das zonas verdes. Miguel, por que não me envias o teu testemunho como utilizador diário de bicicleta em Lisboa? Poderia colocá-lo no item "relatos ..." deste blogue. Um grande abraço e obrigado pelos comentários. São esles que me fazem não sentir só, nesta cidade, ao andar de bicicleta.

guerradossantos@gmail.com disse...

Já agora, em Barcelona não se "rouba" espaço ao peão. Apenas existe um filosofia de partilha do espaço público, do tipo "há que chegue para todos". Penso que em Lisboa muitas das situações a desenvolver na cidade passarão por aí: Partilha do espaço público, por todos, sejam automobilistas, peões ou utilizadores de bicicleta.

Miguel Carvalho disse...

Pois, a foto não é muito boa. Mas para a esquerda da foto havia um muro, e a estrada à direita tinha 3 ou 4 faixas (foi tirada em Roma).

António C. disse...

Na minha opinião neste caso das bicicletas no passeio o melhor ainda é ignorar a questão. Ao estilo da imitação do professor Marcelo, é proibido, mas pode-se fazer!

Ou seja, andar de bicicleta no passeio, deve ser proibido? Sim. Mas pode-se fazer? Pode!

Quando um ciclista vai num passeio lentamente, sem incomodar ninguém, deve ser multado? Não me parece. Mas vi acontecer isso na Holanda… e sei que mesmo em Barcelona existem movimentos cívicos de peões contra os ciclistas nos passeios.

Quando um ciclista se apressa em pleno passeio para peões e se torna uma ameaça deve ser multado… mas, qual a barreira a definir? 10km/h, 12km/h, quem controla?

No entanto, por vezes a não existência de uma lei específica ainda é a melhor solução. Tecnicamente penso ser errado sugerir o passeio como alternativa, no entanto, intuitivamente e principalmente para os utilizadores de bicicleta em fase de experimentação a deslocação pelo passeio é importante para ganhar confiança.

Escrever leis só para ter o prazer de não as cumprir parece-me idiota e desenhar uma ciclovia numa calçada à portuguesa parece-me também vergonhoso.

Falando em calçada, lembremo-nos que em Portugal os passeios são muito menos confortáveis para o uso da bicicleta que o são em Barcelona ou nas mais variadas grandes cidades Europeias. Onde se usam grandes lajes de cimento o conforto é superior que numa bonita, mas irregular calçada à portuguesa. Outro factor é a largura dos passeios, que em média será certamente inferior em Lisboa, quando comparada com Barcelona.

Reduza-se o estacionamento à superfície, para desenhar vias dedicadas, agora limitar o espaço aos peões… não obrigado.

Blackbelly disse...

Estou totalmente de acordo com o aumento do tamanho dos passeios mas não para a utilização de bicicletas. Primeiro para os peões e para os carrinhos de bébé e para as cadeiras de rodas e para o carrinho das compras! Se não há espaço para estes como pode haver espaço para uma bicicleta? E se a bicicleta é um veículo e um meio de transporte, então o seu lugar é na estrada. eu também não gosto de ver motos a circularem nos passeios. E em Lisboa, não há muito passeio que dê para as pessoas e quando há costuma ter um automóvel lá estacionado.

Eu reclamo o meu espaço na estrada. é verdade que cometo algumas infracções ao código da estrada e embora não tenha desculpa pois é uma infracção, faço-o para reclamar melhor o meu espaço. O meu direito ao meu quinhão de alcatrão.

Acredito que nos será dificil copiar os exemplos de outros países ou cidade pois não temos a mentalidade desses povos.

guerradossantos@gmail.com disse...

Antes pelo contrário Blackbelly, é no estudo e comparação com os outros povos que nós poderemos melhorar. Em relação aos passeios, não caias na tentação de dizer "Lisboa tem passeios estreitos" como se Lisboa SÓ tivesse passeios estreitos, o que não é verdade. Há muitas zonas da cidade com passeios largos (mais de 3 metros) e alguns com muito pouca gente. De resto, à semelhança de outros cidades.
Mas dizer que será difícil copiar os bons exemplos de outras cidades (incluindo algumas portuguesas) é à partida um tanto ou quanto derrotista. Temos bons exemplos em diversas àreas do contrário.
Boas pedaladas.

RH disse...

Tenho um carro e uma bicicleta. Com ambos circulo pela estrada. Faço-o por várias razões:
- O meu carro e a minha bicicleta são veículos.
- O passeio é destinado para os peões.
- Quero efectuar as minhas deslocações de uma forma legal e segura.
- Na estrada vejo e sou visto. Adoptando uma série de medidas, a estrada é o local mais seguro para estar.
- Não quero incomodar os peões.
- É desconfortável andar a subir e a descer constantemente passeios.
- A calçada é escorregadia nos dias de chuva.
- A maior parte dos passeios são pequenos. Mesmo que fossem grande não o faria.
- Sinto-me confiante a andar pela estrada e ocupar o meu lugar, como qualquer outro veículo o faz.

carneiro disse...

acompanho a opinião de Hugo Jorge.
Receita que uso para mim próprio e que só a mim me vincula, obviamente.

Continuação de bom trabalho, Paulo.

Equipa de cicloturismo e btt da Carris disse...

como motorista na carris e utilizador de bicicleta ao fim de semana, de uma forma desportiva de manutenção, acredito que a formula passa por mais corredores bus em que circularão bikes e autocarros em perfeita partilha do espaço.
A circulação pelo passeio não deve ser encorajada mas também não deveria ser proibida.
Depois é preciso facilitar a circulação das bicicletas na preferia da cidade, para que elas entrem na cidade em segurança,porque só assim poderemos vir a ter a cidade cheia de ciclistas e menos carros.

Tugaonbike disse...

Caro Paulo
Como defensor da Baixa para todas as pessoas e não só para as elites proponho que se faça este forum ao vivo aos domingos no Terreiro do Paço à volta da sua bandeira.
O que acham?
Digam alguma coisa.
Boas pedaladas
VB

guerradossantos@gmail.com disse...

TugaonBike, a sua idea parece-me excepcional. Arranjar um grupo de malta que começa a discutir e partilhar ideias sobre como tornar a cidade mais ciclável. Que me diz a arranjar um espacinho interior algures ali pelo Terreiro de Paço? ;) Tenho a certeza que com os seus contactos o conseguiria facilmente. Pelas 11:00 ou 11:30 da manhã efectivamente há sempre muita malta que passa por ali a pedalar, ao domingo.

Cumprimentos a todos.

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.