O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dias 046 e 047 - 06 e 07/03/2008

DE SANTOS ÀS AMOREIRAS, CIDADE UNIVERSITÁRIA, CAMPO GRANDE

Nada que nunca tivesse feito.

17 Km na quinta-feira. De casa para as Amoreiras, de manhã. Almoço na Cidade Universitária e formação na parte da tarde no Campo Grande. Que bom que é demorar 6 minutos depois do almoço para chegar ao local de trabalho. Ao final do dia, regresso a casa, pela lateral da Av. da República, saturada de trânsito. Sem grandes perigos, sem agressividade por parte dos condutores, ou dos peões, pois em alguns troços é mais rápido andar pelo passeio. Isto, respeitando sempre quem por eles anda a pé, pois aqui, os peões têm prioridade.







(Passagem pelo Parque Eduardo VII, "between jobs")


16 Km na sexta-feira. Saída de casa às 11:00h para ir até à cantina na Cidade Universitária, e depois novamente até ao Campo Grande, para dar formação. Ao final do dia, jantar na cantina e regresso já de noite para experimentar pela primeira vez este tipo de condução. Confesso que não fiquei habituado a conduzir a bike de noite. Razões: a luz artificial dos candeeiros não é suficiente para me aperceber das irregularidades do pavimento, as luzes dos veículos que vêm por trás atrapalham-me a visibilidade, e claro, sei que de noite sou muito menos visto pelos condutores. Por isso, todos os cuidados são poucos e, quando necessário, conduzir fora das vias de circulação automóvel é a melhor solução em termos de segurança. Mais vale prevenir ... e sem dúvida que o seguro há-de morrer de velho.



Alguma informação técnica sobre Lisboa:

Área da cidade (concelho): 84.08 km2
Altitude máxima: 228m (Monsanto)
Altitude média: 76.7m
Altitude mínima: Nível do mar

Mapa dos declives da cidade


Neste mapa de declives podemos perceber que dos 84 km2 da cidade, 36.7% (30.86 km2) tem inclinações inferiores a 5% (facilmente ciclável) e 30.7% tem inclinações entre 5 e 10% (ciclável). Ou seja, 67.4% da cidade é ciclável em termos de esforço físico dispendido. E isto inclui Monsanto. Se o retirássemos esta área deste estudo de declives, estas percentagens mudariam a favor do ciclista.

Mais informação técnica nos próximos dias.

Um grande abraço, e boas pedaladas.

5 comentários:

Miguel Carvalho disse...

Paulo,
eu não sou minimamente conhecedor desta área e por isso não quero tomar partido, mas noto aqui uma grande discrepância entre esses números das áreas com declive abaixo de 5%, e os números que tirei de um CD do departamento de urbanismo da CML dizem que é 69%.
(Noto agora que exactamente os mesmos dados estão disponíveis aqui.

É que, permite-me discordar, entre os 5% e os 10% eu não diria que é facilmente ciclável.. Não é que eu não faça! Mas já não é acessível à maioria da população.

guerradossantos@gmail.com disse...

Miguel, vou dar uma vista de olhos. Obrigado.

carneiro disse...

"É que, permite-me discordar, entre os 5% e os 10% eu não diria que é facilmente ciclável.. Não é que eu não faça! Mas já não é acessível à maioria da população."

Estou de acordo.

Como esta é a questão principal - a de inclinação dos principais eixos - não dispõe das declives em concreo da Av. da liberdade, Fontes Pereira de Melo, Infante santo, Restelo, Av. Gandhi(por Algés), Afonso III (por Santa Apolónia) Estados Unidos (por Chelas) Av. de berlim, etc. Ou seja, as radiais que ligam a beira rio à zona alta da cidade. "A olho", estas são as principais vias
que me levantam dificuldades e que, orograficamente, demarcam dois "mundos" dentro da cidade. E que inibem alguns utilizadores ?

Abraço e continuação de bom trabalho.

guerradossantos@gmail.com disse...

Ok. Para já passei os 10% de facilmente ciclável para ciclável. Em breve vou fazer o levantamento das inclinações de algumas avenidas, bem como medir o esforço dispendido a pedalar nas mesmas (entenda-se: medição da batida cardíaca). Depois, voltarei à carga :) Obrigado pelos vossos testemunhos (e críticas).

carneiro disse...

amigo Paulo, não quero ser inconveniente por excessivo, mas:
1. o "escalão único" de 5% a 10 % é que arranja os grandes problemas conceptuais. A 6%, a "coisa" ainda se faz, mas a 10 %, que é a inclinação mais agreste das rampas de Monsanto, por exemplo, já é muito complicado para quem não faz ciclismo e só costuma andar de bicicleta. ( a subida do palácio do marquês de Fronteira com início em S. Domingos de Benfica terá cerca de 10 % de pendente; e aquilo é uma "parede"...)

2. Ou seja, acima dos 5 %, "cada por cento" deveria ser "um escalão" diferenciado, porque "cada porcento" a subir faz toda a diferença. (desculpe o empirismo do argumento, mas para dizer estas coisas com rigor científico está cá você)

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.