O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 172 - 18.11.2008

De Santos ao Rêgo, no planalto central
Da cota 05m à cota 100m, 8 + 2 + 7 + 2 + 2 km

De volta ao planalto central com a bicicleta convencional.

Notei nestas últimas semanas que o meu peso aumentou um pouco, devido em parte à utilização da bicicleta eléctrica que tenho comigo. O esforço é muito menor, logo a queima de calorias também.

Para contrariar isso (e porque 35 anos já não são 18 :)), resolvi voltar a usar a bicicleta convencional, até porque de inverno, com estas temperaturas (entre os 10 e os 16ºC), o suor é mínimo. Pensava eu ..... !!!!

É que após algumas semanas de utilização da bicicleta eléctrica, notei nitidamente uma baixa na forma física. Não no esforço, que continua a ser normal, mas no suor. Suei bastante para o que já estava habituado. Fez-me lembrar as primeiras duas semanas deste projecto, em Janeiro, em que sem qualquer prática a andar de bicicleta em Lisboa, suava com maior facilidade.

Vou por isso voltar a usar a bici convencional com mais frequência, até porque dá um outro gozo, principalmente na realização de se conseguir algo unicamente com a energia do nosso corpo.

Fica aqui a "volta" de hoje.

11:15h - Saída de casa em Santos-o-Velho (junto ao rio)
11:55h - Chegada à cantina da Cidade Universitária, 8 km
13:30h - Saída da cantina
13:38h - Chegada ao Rêgo, 2 km
16:15h - Saída
16:45h - Chegada a casa, em Santos-o-Velho, 7 km
17:30h - Saída de casa
17:40h - Chegada à Baixa, 2 km
21:00h - Saída
21:20h - Chegada a casa, passando pelo Chiado, 2km

21 km percorridos pela cidade de Lisboa

Na Av. A. A. de Aguiar, estas obras no passeio junto ao El Corte Inglés obrigaram a roubar "meia" via aos automóveis. Pergunto-me porque se faz isto por todas as razões menos por causa das pessoas? Só obras e outras urgências é que conseguem este feito. É pena.


Paulo Santos
1693 km de bici convencional em Lisboa, desde 01.01.2008

9 comentários:

joao pedro barreto disse...

Entretanto, amanhã pode acontecer o seguinte [do Público de hoje]:

"Assembleia municipal prepara-se para chumbar rede de bicicletas em Lisboa

18.11.2008, Ana Henriques

Comissão de urbanismo e mobilidade fala em custos absurdos, vereador da Mobilidade
acusa o PSD de querer impedir o executivo socialista de mostrar obra até às eleições


A Assembleia Municipal de Lisboa, onde o PSD tem maioria, prepara-se para chumbar, hoje, a proposta camarária socialista de criar uma rede de bicicletas de uso partilhado na cidade.

Dada a actual situação financeira do município, que se prevê que não melhore tão cedo, "será um absurdo investir cerca de cinco milhões de euros por ano durante dez anos" num sistema cuja adesão por parte dos lisboetas se desconhece, refere um parecer da comissão de urbanismo e mobilidade da assembleia municipal, órgão onde estão representados todos os partidos. "Com cinco milhões de euros compravam-se, por exemplo, 33 novos autocarros de última geração para a Carris, ou seja, 300 autocarros nos dez anos do projecto", refere o mesmo documento, que foi redigido pelo presidente da comissão, o social-democrata Victor Gonçalves. Os cinco milhões anuais dariam ainda para oferecer uma bicicleta - embora das mais baratas - a cada habitante, diz o mesmo deputado.
A ideia dos vereadores da Mobilidade e dos Espaços Verdes, respectivamente Marcos Perestrello e José Sá Fernandes, é distribuir 2500 bicicletas por 250 pontos de Lisboa, a maioria deles junto a interfaces de transportes públicos. O projecto prevê um pagamento por parte do utilizador e deveria começar a funcionar no próximo Verão, juntamente com as pistas para bicicletas que a autarquia vai abrir ligando vários locais da cidade. De resto, já começaram os cursos de condução de bicicletas em meio urbano lançados pela câmara com a orientação da Federação Portuguesa de Cicloturismo.
A segurança dos ciclistas foi, aliás, uma das objecções iniciais da comissão quando, no final de Outubro, pediu a Marcos Perestrello mais dados sobre o sistema, nomeadamente no referente aos encargos dele resultantes quer para a câmara quer para os ciclistas. "Não custará um tostão à câmara", promete o vereador da Mobilidade, explicando que as receitas provenientes quer do aluguer dos veículos quer da publicidade que estes podem transportar afixada "têm de pagar o seu funcionamento".
144 mil utilizadores/ano
"O PSD está a usar a maioria que tem na assembleia municipal para empatar o processo e impedir que esteja tudo pronto antes das próximas eleições", protesta. "Está a bloquear a acção do executivo" socialista, "como tem feito noutros casos", acrescenta Marcos Perestrello. Em seguida menciona algumas estimativas: a Câmara de Lisboa espera ter 144 mil utilizadores do sistema por ano, 24 mil dos quais com assinaturas anuais de 25 euros. Só com estes, o município espera arrecadar 600 mil euros. Depois haverá ainda passes semanais, diários e mensais. "Em Paris, cada bicicleta tem seis a 20 utilizações diárias, consoante factores como a época do ano. Nós admitimos ter dez", refere o autarca. Segundo Perestrello, a publicidade nos veículos poderá render até 670 mil euros anuais, a cinco euros por dia e por bicicleta, enquanto nos pontos de amarramento das bicicletas ela poderá valer qualquer coisa como 780 mil euros/ano. Estimativas de receitas todas somadas, o vereador chega aos 4,25 milhões de euros anuais.
Foram estes dados transmitidos à comissão de urbanismo e mobilidade? "Não mos pediram", responde. "E estas contas não têm de lhe ser entregues", disse Perestrello. Quando o assunto foi a votos na reunião de câmara em Setembro o PSD absteve-se, tal como o movimento Lisboa com Carmona, tendo todas as restantes forças políticas votado favoravelmente a proposta, que pretende que a rede de bicicletas seja complementar da rede de transportes públicos de Lisboa."


Pena que a voz dos ciclistas e dos potenciais-ciclistas seja tão tímida junto de quem toma as decisões.

joao barreto

Francisco Alem-Tejo disse...

Confirma-se:

Lisboa: Assembleia Municipal chumba rede de bicicletas partilhadas
18 de Novembro de 2008, 22:13
Lisboa, 18 Nov (Lusa) - A Assembleia Municipal de Lisboa chumbou hoje a abertura da contratação para a criação de uma rede de bicicletas partilhadas na cidade, com a maioria PSD a afirmar que a proposta da câmara de maioria PS é "mal fundamentada".

O presidente da Câmara, António Costa, afirmou aos jornalistas que a autarquia vai "tentar por outras vias" concretizar o projecto, acusando o PSD de estar "entrincheirado numa maioria artificial" na Assembleia Municipal a "impedir a realização do programa" do executivo de maioria socialista.

o deputado municipal social-democrata Victor Gonçalves afirmou na discusssão da proposta que "não há vontade da Câmara Municipal" em esclarecer como vai ser financiada a rede de bicicletas públicas, considerando que o executivo devia explicar como pretende que o sistema seja auto-financiado e considerando "um exagero" a estimativa de encargos para a autarquia de 50 milhões de euros nos primeiros dez anos.

O vereador socialista Marcos Perestrelo dispôs-se a alterar a proposta para que ficasse explícito que o projecto devia ser auto-financiado, eliminando assim a expectativa de encargos de 50 milhões, mas a maioria PSD manteve a oposição, referindo a falta de tradição de tráfego de bicicletas em Lisboa, as condições do relevo da cidade e a falta de infraestruturas para a circulação em duas rodas.

Marcos Perestrello remeteu para as receitas publicitárias o financiamento da rede de bicicletas partilhadas.

"Passam-se dias sem ver alguém a andar de bicicleta", contrapôs Victor Gonçalves, que pôs ainda em causa a viabilidade de as bicicletas serem estandartes de publicidade: "como vai ser? o ciclista vai ter um cartaz às costas?", questionou.

António Costa frisou que a Câmara já aprovou um projecto para a construção de "quarenta quilómetros de ciclovias", já começou a instalar espaços de estacionamento para as bicicletas e que "não há tradição de andar de bicicleta enquanto não se der condições para isso".

"Se [o deputado Victor Gonçalves] não quiser andar de bicicleta, ninguém o vai obrigar. Agora, não queira impedir quem quer andar de o fazer", afirmou o autarca socialista.

O projecto acabou por ser chumbado com os votos negativos do PSD e do PCP.

Aquando da aprovação da abertura do concurso para a instalação da rede de bicicletas de uso partilhado em reunião de câmara, o executivo autárquico aprovou igualmente uma proposta adicional da CDU, que pedia a clarificação do conceito de "via ciclável", das condições de segurança do piso e eventuais alterações necessárias ao Código da Estrada para o funcionamento do serviço.

A rede a criar deveria funcionar com 2.500 bicicletas de uso partilhado em 2012, arrancando com mil bicicletas numa fase inicial.

Em Outubro, a Comissão Municipal de Urbanismo, presidida por Victor Gonçalves, já tinha defendido que a Assembleia precisava de ter "o conhecimento integral dos investimentos envolvidos e dos encargos resultantes para Lisboa e para os lisboetas" com a aplicação deste sistema.

APN/SO.

Lusa/fim

Tugaonbike disse...

Caro(a)s Amigo(a)s

Mais uma uma vez, um punhado de homens, "destruio", um sonho de um "Povo".

Ontem, na Assembleia Municipal de Lisboa, o grupo de deputados municipais do P.S.D., (maioritário) chumbou, o projecto do Executivo para a construção de ciclovias e para a implementação de uma rede partilhadas de bicicletas em Lisboa, por razões meramente politícas.

Acho, que já chega que os "politícos" brinquem connosco, sobretudo, quando a maioria na Assembleia, já não reflecte a vontade dos Lisboetas.

Por isso sugiro, que se promova um abaixo-assinado, para entregar à Presidente da Assembeia Municipal de Lisboa e se faça uma concentração de "bikes" à porta do Fórum Lisboa, com intervenção pública no plenário.

Temos, que ser nós cidadões, a fazer respeitar os nossos direitos, porque tambem, cumprimos os nossos deveres.

Construam a ciclovia. PORRA!!!!!

Vitor Branco
Tlm: 91 493 65 04

joao pedro barreto disse...

Estou contigo, Vitor.

Rui Sousa disse...

Acho que temos mesmo de mostrar ao Sr. Gonçalves a quantidade de pessoas que já anda de bicicleta em Lisboa...

guerradossantos@gmail.com disse...

A irresponsabilidade dos politicos do PSD (que chumbaram a criação da rede ciclável e das bicicletas partilhadas) para com os cidadãos da cidade de Lisboa é atroz. Chumbam-se ideias, com custos de realização perfeitamente irrisórios (nalguns casos a custo zero para a câmara) por questões ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE partidárias. "Chumbamos as vossas ideias, para no ano que vem, nas eleições, vos acusarmos de não terem feito nada". É a política do PSD neste momento, na assembleia municipal, onde estão em maioria.

Assim, perde a cidade, perdem os seus cidadãos, e não tenho dúvidas que o PSD também. Acho que estes senhores ainda não se aperceberam que cada vez há mais gente informada sobre as atrocidades que fizeram, e continuam a fazer aos cidadãos de Lisboa.

Paulo Santos

Madame Musique Pour Votre Coeur disse...

um dia conseguirás (emos). a propósito recebi uma bicicleta de prenda de anos a semana passada. já comecei a andar, mas até ao trabalho não me aventurei..
a vizinha do 221.

Nuno disse...

Porque não organizar uma concentração de bicicletas à porta da CML e entregarmos uma ao tal sr. Victor Gonçalves.
Da minha parte estamos três ciclistas disponíveis....

Rui Sousa disse...

Quem quiser reclamar com o PSD, ficam aqui os e-mails:

amlppd_psd@cm-lisboa.pt - Gabinete do Grupo Municipal do PPD/PSD
gab.psd@cm-lisboa.pt - Vereadores do PPD/PSD

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.