O projecto dos "100 dias"

01.01.'08 - Apresentação e arranque do projecto ............ SIC
12.05.'08 - Primeiras conclusões aos 80 dias ................... SIC 02.07.'08 - Transportes amigos do ambiente .................. RTP2
18.09.'08 - Conclusões finais aos 130 dias ....................... TVI 22.09.'08 - Dia Europeu da Mobilidade 22.09.2008 ........ RTP1
02.11.'08 - Caia Quem Caia e as bicicletas ....................... TVI 30.12.'08 - Fim do Projecto dos "100 dias" ...................... RCP
01.01.'09 - Fim do projecto dos "100 dias" ...................... SIC 06.01.'09 - 100 dias na Prova Oral .......................... Antena 3


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5 Carmona Rodrigues


Tese de mestrado "Contribuição do modo BICI na gestão da mobilidade urbana" - Descarregar PDF »»

Dia 002 e meio - 03/01/2008

Das várias actividades profissionais que tenho, uma delas é a de professor de Topografia Assistida por Computador, na Escola Profissional de Ciências Geográficas, bem ao cimo da Rua de Artilharia I, às Amoreiras. Hoje de manhã, às 07:15h, resolvi sair de casa levando a bicicleta. 300 metros mais à frente, começou a chover torrencialmente. Lembrei-me então que ainda não tenho equipamento para a chuva, como um blusão e umas calças impermeáveis. Fui vencido desta vez. Tive de voltar para trás, arrumar a "bina" (esta é uma expressão que encontro muito na net para referir bicicleta) e apanhar o autocarro. Desta vez fui vencido pelos elementos, mas acreditem, por morrer uma andorinha não se acaba a primavera. Estou já a tratar de arranjar o devido equipamento. Só a experiência nos ensina estas coisas e ..... desistir é para os fracos de espírito. Entretanto aproveitei para fazer alguns percursos de metro e autocarro (comprei o passe 30 dias metro/carris) e estudar os tempos (deslocação a pé, espera, deslocação em transporte público) para comparar depois com os tempos em bicicleta, nos mesmos percursos. Claro que este dia não vai contar para os 100. Bom, e amanhã há mais ...

19 comentários:

José Matos disse...

Ora boas,

também costumo usar a minha bicicleta dobrável na viagem casa-trabalho-casa e hoje tive pena de por causa deste dilúvio não poder andar nela. Assim que descobrir um método bom para fazermos viagens de bicicleta com esta chuva e chegarmos ao destino sequinhos, avise-me.

Boa sorte e força para os 100 dias.

guerradossantos@gmail.com disse...

Obrigado José, pela sua opinião e apoio.

João Morais Costa disse...

Olá Paulo
Vi a tua reportagem na tv, e não pude deixar de passar pelo teu blog. Gosto bastante da tua iniciativa, utilizar a bicicleta no dia a dia de lisboa. É engraçado ver que em quase todas as capitais europeias, a bicicleta é um meio de transporte com muita influência no dia a dia.
Por isso força "nas canetas" para o projecto, e que com ele se mudem algumas mentalidades e que a cidade de Lisboa possa re-encontrar na bicicleta algumas paz perdida.
Um abraço

laura disse...

eheheh... vencido pelos elementos. Azarito do caraças, teres começado o projecto com chuva. Só espero que para a semana o tempo mude, para voltar ao trabalho na minha bina sem aguaceiros à vista. :))
Que a força esteja contigo! ;))

Luís Escudeiro disse...

Olá

Acho o projecto muito interessante.
Só por curiosidade: qual a bicicleta que está a utilizar?

Que corra tudo bem!

http://mobibike.blogspot.com/

carneiro disse...

Com o tempo "molhado" o maior incómodo provém das águas sujas do chão que salpicam das nossas rodas e das rodas dos carros.Esse é o grande problema para a utilização da bike na cidade. A nossa roda da frente molha os pés e pernas até aos joelhos e a roda de trás molha as costas desde o selim até ao capacete. Um guarda-lamas traseiro resolve este problema, mas o guarda-lamas dianteiro é pouco eficaz.

E depois vem aquele taxista que decide passar pelo meio da poça e levamos o banho final...

Quanto à água pura da chuva... essa até dá para ser bebida quando pomos a língua de fora...

A chuva é o meu grande impedimento. Com chuva não dá. Os inconvenientes são muito mais do que as vantagens. E o pavimento é muito mais perigoso.

Frederico disse...

Existem guarda-lamas que são eficientes.

São aqueles do género que os nossos pais usavam nas suas pasteleiras, como por exemplo:
http://www.universalcycles.com/shopping/large_image.php?id=7883

São muito parecidos (se não iguais) aos que eu tenho na minha bicicleta e não tenho problemas com a chuva.

Frederico disse...

Paulo,

Realizei agora (já tinha visto mas não tinha 'registado') que a tua bicicleta é dobrável.
Sendo assim podes seguir com ela no autocarro desde que a leves dobrada.
Se apanhares algum motorista 'cabeçudo' é só uma questão de a meter dentro de um saco, não sei se a tua bina já veio com um, mas isso deve ser o menor dos problemas!

carneiro disse...

Frederico,

Imagino que o guarda-lamas que me recomenda tenha ar-condicionado e fecho centralizado. Pois só assim é possível num dia de chuva fazer 7 ou 8 Km nas ruas de Lisboa no percurso casa-escritório e chegar ao emprego em condições mínimas de funcionalidade profissional. A menos que a roupa seja um conjunto calça-casaco de oleado com uma máscara de mergulho e respiradouro para obviar aos chapões de água/óleo/trampas em geral com que os carros nos banham. Ou a menos que me esteja a falar em viagem de bicicleta á chuva com fins lúdicos - tipo Btt na lama -, sabendo-se que vamos para casa e, mesmo assim, nos vamos despir no quintal e lavar a bicicleta á mangueirada.

Eh pá, eu não gosto de polémicas, mas quando me apareçam a falar d'alto sobre a minha vida...
Quantos Km é que o amigo fez em Lisboa à chuva a caminho de um local onde tenha que se apresentar com um mínimo de qualidade social e profissional? É que eu já fiz umas centenas à chuva. Sei do que falo.

Ademais, é este tipo de facilitismos - achar que a chuva não faz mal, achar que o suor não faz mal, achar que se pode andar de gravata sem inconveniente - que rouba o realismo com que o problema deve ser discutido.

Não sei se é o seu caso - nem me interessa - mas estou farto de ver pessoas que celebram a barreira dos 1.000 Km como se isso fosse algo de transcendente - ou algo que não se faça em dois meros fins-de-semana mais 'aplicados' - e, com essa "autoridade moral" aparecem a estabelecer teorias gerais sobre a matéria.

o_cao_que_morde disse...

É só para te mandar o meu apoio
Como trabalho com uma carrinha o dia todo não vou para o trabalho de bicicleta a carrinha está á porta de casa.
Mas gosto muito de andar de bicicleta e quando tenho tempo costumo fazer Algés Expo ire e voltar.
Vou continuar a visitar este Blog para ver a tua aventura

Frederico disse...

Caro Carneiro,

Não falei "d'alto" sobre a sua vida. Aliás, não falei da vida de ninguém PONTO.
Simplesmente pus um comentário sobre os guarda-lamas!

E sim, sei do que falo e já fiz várias vezes cerca de 10km à chuva para o trabalho!

Desejo sinceramente que faça muitos mais quilómetros de bicicleta neste ano que agora começou (e nos seguintes)!

Cumprimentos,
Frederico
(Pode ser que nos encontremos perto do melhor estádio do mundo ;) um destes dias e botemos 2 dedos de conversa, ou na FPCUB provavelmente estarei lá na AG)

filomena loureiro disse...

Sou fã das binas como meo de transporte urbano. No Verão passado comprei uma e pus-me a caminho, diariamente, no percurso casa-trabalho-faculdade-casa.
Sou mesmo a única aluna da UAL que usa bina. Obtive autorização, por escrito, da reitoria da UAL para "estacionar" o "veículo", num vão de escada. Apesar de ter um grande páteo, no portal da entrada a UAL não tem zona de parque para bicicletas. Não temos uma cultura de binas, e é sempre o acidentado percurs lisboeta a desculpa recorrente para andar dia-a-dia na cidade. Se bem me lembro na última campanha eleitoral autárquica da arquitecta Helena Roseta,actual vereadora, aflorou-se esta questão. Por isso, força "nas canetas" e na caneta para o seu projecto, que também é meu.

carneiro disse...

Caro Frederico,

Precipitei-me PONTO

A net tem disto, passei de uma discussão (mais quentinha) num forum para outra discussão numa caixa de diálogos diferente, sem fazer o reset pela simples razão de não ver a cara ao interlocutor. E depois estabeleci, a despropósito, pontes argumentativas e usei generalizações descontextualizadas.

Não havia razão para você ter sido destinatário da minha rispidez.

Depois falaremos pessoalmente.

filomena loureiro disse...

Ainda a propósito de bons hábitos, assim como a Lei 37 de 2007 (Lei Seca do Tabaco) comina pesadas coimas para os fumadores dentro de espaços fechados.
Assim como se trata da sáude dos cidadãos com uma Lei, assim se poderá algum dia, movida pelo mesmo mote "mens sana in corpore sano", talvez venha o dia, em que a bicicleta será legalmente protegida,como meio de locomoção, alternativo aos transportes públicos, numa urbe sem carros.
Oxalá!

Anónimo disse...

Vi a reportagem na TV.

Como sou um aficionado das bikes, vim aqui dar o meu apoio a esta iniciativa.

O relevo da nossa cidade nunca permitiu que a bicicleta se impuse-se
como meio de transporte.

Não é desculpa por essa tradição não existir se continue a "atropelar" quem gosta de andar de bicicleta por desporto ou lazer.

iNac disse...

Antes de mais desejo-lhe sorte para o projecto, especialmente porque espero que os seus estudos, inquéritos e descobertas, obriguem de alguma maneira a alteração de mentalidades da população e, porque não, façam alguma pressão junto dos decisores para que as bicicletas tenham o destaque que merecem numa cidade. Ainda assim acho de elementar falta de lembrança esquecer-se de um impermeável... provavelmente o item mais barato de todo o seu material. Boa sorte

rolone disse...

Boas
Solução para andar à chuva:
- Casaco impermeável com capuz para pôr dentro do capacete
- Calças impermeáveis de vestir sobre as calças normais.
- Botas impermeáveis
- Luvas impermeáveis
- Molas para as calças
- Tshirt e polar dentro do casaco impermeável.
- Mochila impermeável com camisa e camisola secos no interior para mdar quando se chega ao emprego (importante se se quiser qualidade de vida)
- Pára-lamas plásticos largos de tirar e pôr.
- Luzes traseiras e dianteiras
- Não me ocorre mais nada
- Par de sapatos no cacifo no emprego.
- Não me lembro de mais nada
- Funciona!!
Boa sorte!

RH disse...

Força!

ajrocha disse...

Desejo muita boa sorte para o projecto. Julgo que não deveria haver um mestrado sobre este assunto, mas 50 ou 100, pois isso seria sinal de novas mentalidades sobre os transportes. E que esses estudos ou outros se estendessem ao resto do país.
Morasse eu em Lisboa e gostaria de te acompanhar em algumas viagens.
Um abraço daqui de Valongo

Relatos de quem já pedala pela cidade de Lisboa .............

São cada vez mais aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte em Lisboa ( 29 testemunhos) ....................................... ver mais »

Engenharia Civil - Vias de Comunicação e Transportes

Intermodalidade de Transportes na cidade de Lisboa
Quanto lhe custa TER e USAR o seu automóvel ?
Os "100 dias" nos media

FAQs, Links, e informações de interesse para o ciclista ..........................

O código da estrada e os velocípedes ....................................
Rede de zonas cicláveis em Lisboa .....................................
Estacionamento para bicicletas, na cidade de Lisboa .............. brevemente
Rede de lojas e oficinas de bicicletas em Lisboa ............ brevemente
Transporte de bicicletas no metropolitano de Lisboa ...............
Transporte de bicicletas nos comboios da CP .....................
Transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus ................
Transporte de bicicletas nos barcos da Transtejo e Soflusa ............
Custos comparativos com o uso do automóvel ............................ brevemente
Revistas da especialidade ......................................................... brevemente
Associações e grupos de entusiastas ........................................ brevemente
Eventos ................................................................................... brevemente

C.V. resumido


Currículo Vitae
Paulo Manuel Guerra dos Santos, Eng.º Civil.
Contacto: guerradossantos@gmail.com

Dados Pessoais
Nascido em 1973

Experiência Profissional
1995 a 2007 – Colaborador em diversas empresas de Projecto de Estradas e Consultoria (Proplano, Triede, Tecnofisil, Consulógica), onde desenvolveu competências na área do desenho e projecto de estradas, em particular com recurso às aplicações informáticas: AutoCAD, SMIGS e CIVIL 3D.

Experiência Pedagógica
1994 a 2007 – Mais de 6000h de formação ministradas em diversas escolas, centros de formação e empresas do continente e ilhas, nas áreas de Robótica Industrial, CAD, Topografia e Projecto de Estradas Assistidos por Computador.

Estágios Profissionais e Projectos Internacionais
2007 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Alemanha.
2007 – Estágio na Finnish Road Administration (Instituto de Estradas Finlandês), na cidade de Turku, na Finlândia.
2006 – Participação em projecto académico europeu na área da engenharia hidráulica, na Holanda.
1993/ 94 – Estágios na área da Robótica Industrial, em empresa tecnológica do sector metalomecânico, em Portugal.

Formação Académica
2007 – A preparar a tese de mestrado sob o tema “100 dias a ciclar na cidade de Lisboa”, com início previsto para 01 de Janeiro de 2008.
2007 – Conclusão da Licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil, Ramo de Vias de Comunicação Rodoviárias, ISEL, com média de 15 valores.
1999 – Conclusão do Bacharelato em Engenharia Civil, ISEL, com média de 14 valores.

Formação Profissional em Novas Tecnologias de Informação
1995 a 2006 – Diversas acções de formação profissional nas áreas de Robótica Industrial, CAD, SIG, Topografia, Engenharia de Estradas, Design Gráfico e Criação de páginas de Internet.
1992 a 1994 – Curso de Robótica Industrial, CENFIM, com 3000h.

Formação Pedagógica
1994 a 2003 – Diversas acções de Formação Pedagógica de Formadores e Meios Audiovisuais.

Certificações Pedagógicas
Desde 2000 – Certificado pela AutoDESK, como formador autorizado em tecnologias de desenho e projecto assistidos por computador.
Desde 1998 – Certificado pelo IEFP como Formador, com CAP.

Resumo da situação actual
Actualmente exerce actividade em regime de freelancer como Técnico Especialista e Formador nas áreas de:

- Desenho Técnico Assistido por Computador (AutoCAD), para Arquitectura, Engenharia e Construção, a 2D, 3D e 4D.
- Modelação Digital de Terrenos, para Topografia (CIVIL 3D).
- Cálculo de Vias de Comunicação Rodoviárias Assistido por Computador (CIVIL 3D).

Outras informações
Disponibilidade total. Flexibilidade de horários. Habituado a viajar pelo país e pelo estrangeiro.
Muito bom nível de inglês falado e escrito. Excelentes capacidades de comunicação.
Não fumador. Dador de sangue. Praticante de desportos de combate.